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Senadores defendem criação de CPI do Master em sessão com Galípolo

Senadores questionam se o BRB tem participação ‘nessa fraude’; chefe do BC diz que investigação ainda está em curso

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senadores apoiam a criação de uma CPI para investigar a liquidação do Banco Master pelo Banco Central.
  • A senadora Leila Barros questiona o papel do Banco de Brasília na possível fraude envolvendo o Master.
  • O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirma que a investigação ainda está em curso e há sigilos a serem respeitados.
  • Parlamentares criticam a atuação tardia do BC e alertam para as implicações do caso no sistema financeiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Durante sessão, Galípolo defendeu liquidação do Banco Master Divulgação/Banco Master - Arquivo

Parlamentares que participam da audiência pública com o presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado defenderam nesta terça-feira (25) a criação de uma CPI sobre as operações que levaram à liquidação extrajudicial do Banco Master pelo BC na semana passada.

A senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou que o requerimento para a criação de uma CPI sobre o tema já foi apresentado e conclamou colegas a assinarem o documento.


Para ela, o BC agiu de forma rápida em relação ao caso depois que a CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) aprovou a compra do Master pelo BRB (Banco de Brasília).

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A parlamentar também questionou Galípolo sobre se o BRB foi uma “vitima incompetente” do Master ou se tem participação “nessa fraude”, mas o presidente do BC disse depois, de forma geral, que não poderia responder todos os questionamentos porque há pontos de sigilo e também porque a investigação sobre o caso ainda está em curso.


Na mesma linha, o senador Esperidião Amin (PP-SC) disse que um dos pontos mais importantes que a potencial CPI, que já foi assinada por ele, pode revelar é o de apresentar possíveis entendimentos sobre as consequências do caso Master.

“Estamos vendo cenas do século passado. Hoje não voto a favor da autonomia do BC. O algoritmo não mostrou que o crescimento do Master era anômalo? Não confio em quem não tem esse algoritmo”, disse, durante sua participação na sessão da CAE.


Questionamentos diversos

Vários outros senadores questionaram o presidente do BC sobre a decisão da autoridade supervisora em relação ao Master. Eduardo Braga (MDB-AM) chamou o caso de “farra no sistema financeiro”.

“O que está acontecendo no Brasil é um escândalo. O Master era uma tragédia anunciada”, avaliou. Jorge Seif (PL-SC) perguntou o porquê de o regulador apenas ter atuado no Master quando a situação se tornou irreversível e insustentável. “


O Master não é nem 1% do sistema e vai abocanhar um pedação do FGC”, comparou, citando o Fundo Garantidor de Crédito.

Já o senador Izalci Lucas (PL-SF) relatou que recebeu material do Banco de Brasília, que chegou a fazer uma negociação para socorrer o Master, argumentando que se tratava de uma operação rentável e interessante. “Hoje vemos que queria uma operação com título podre”, salientou.

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