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Senadores veem ato de Messias por impeachment como ‘gesto’, mas ainda avaliam apoio a indicado ao STF

Em meio à campanha no Senado, AGU pediu para que Gilmar Mendes reconsiderasse restrições a pedidos de impeachment

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Jorge Messias, indicado para o STF, busca apoio ao reconsiderar decisão sobre impeachment.
  • Seu gesto é visto como tentativa de aproximação, mas pode não converter votos a seu favor.
  • A resistência de senadores, especialmente da oposição, dificulta a aprovação de sua indicação.
  • A sabatina de Messias na CCJ foi adiada e precisa de 14 votos para prosseguir; nova data ainda não foi marcada.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Sabatina de Messias que seria no dia 10 deste mês foi adiada e deve ficar para 2026 Emanuelle Sena/Ascom AGU - Arquivo

O pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, para que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes reconsiderasse a decisão sobre pedidos de impeachment contra magistrados da Corte foi visto, entre senadores, como um gesto de aproximação, mas com pouco impacto na campanha dele ao Supremo.

A avaliação de parlamentares, sob reserva, é de que a ação para tentar reverter a decisão do impeachment, por si só, não “vira votos” para a campanha dele no Senado.


Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso, em outubro, e tem enfrentado resistência. O nome que contrariou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pela preferência pelo outro cotado à indicação, que acabou de fora, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“É claro que soa também como um gesto, mas que eu acho que não altera muito dentro do cenário”, destacou um líder partidário.


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A dificuldade de apoio ainda esbarra em votos contrários, que têm sido reforçados pela oposição. Parlamentares críticos ao governo anunciaram que não votam em Messias.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que foi procurado por Messias, que tenta uma reunião com a bancada, mas sinalizou que será difícil “mudar a decisão de voto dos senadores”.


Estratégia governista

Essa falta apoio a Messias também fez com que o Planalto segurasse o envio da confirmação ao Senado, para que a sabatina ocorra apenas em 2026. O adiamento é visto como uma forma de garantir a construção de apoio ao ministro até lá.

A projeção chegou a ser indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).


Futuro de Messias

O advogado-geral da União precisa de 14 votos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que tem 27 senadores, onde será sabatinado. Depois, são necessários 41 votos no plenário.

Inicialmente, a sabatina na CCJ estava prevista para o dia 10 de dezembro, mas foi adiada e ainda não foi marcada uma nova data para ser realizada.

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