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R7 Brasília

'Sequela', afirma Michelle após internação do presidente Bolsonaro

Primeira-dama usou as redes sociais para agradecer orações e mensagens recebidas depois de chefe do Executivo passar mal

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro

Após a internação do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um hospital de São Paulo nesta segunda-feira (3) para tratar de um quadro de obstrução intestinal, a primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que a ocorrência é uma "sequela" do atentado sofrido pelo chefe do Executivo durante campanha eleitoral de 2018 que "levaremos para o resto de nossas vidas".

"Agradeço as orações e as mensagens de carinho recebidas pela internação do Jair decorrente do atentado que sofreu em 2018. Sequela que levaremos para o resto de nossas vidas, mas Deus é bom e tem o controle de todas as coisas", escreveu Michelle nas redes sociais.

Michelle usou as redes sociais para comentar internação do presidente Bolsonaro
Michelle usou as redes sociais para comentar internação do presidente Bolsonaro

Bolsonaro passou mal e deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), na madrugada desta segunda-feira para ser levado ao hospital Vila Nova Star, na capital paulista. No local, o chefe do Executivo foi internado, já está em tratamento e não tem previsão de alta.

O presidente estava hospedado no forte catarinense desde 27 de dezembro, acompanhado da primeira-dama e da filha, Laura, de 11 anos, para as festas de fim de ano. Ele deixou o litoral catarinense por volta da meia-noite de domingo, em um helicóptero da Força Aérea, e desembarcou em São Paulo à 1h30 desta segunda-feira.


De acordo com boletim médico, Bolsonaro tem quadro de saúde estável após ter uma suboclusão intestinal, quando o material digerido é impedido de passar pelo intestino. O presidente divulgou nas redes sociais uma imagem de sua internação e informou que poderá passar por uma cirurgia.

"Comecei a passar mal após o almoço de domingo. Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje. Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal. É a segunda internação com os mesmos sintomas, como consequência da facada (06/set/18) e 4 grandes cirurgias", publicou o presidente.


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O chefe do Executivo já passou por seis cirurgias como consequência da facada sofrida durante a campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora. Foram quatro em 2018, e duas em 2019 - para retirada da bolsa de colostomia e para correção de uma hérnia na incisão da cirurgia. A última internação do presidente aconteceu em julho de 2021. Na época, ele ficou hospitalizado por quatro dias com um quadro de obstrução parcial do intestino delgado.

Bolsonaro informou ainda que o médico Antônio Macedo está em viagem e vai chegar às 15 horas desta segunda-feira. O médico fez a cirurgia do presidente em 2018 e desde então cuida do mandatário sempre que ele apresenta algum quadro intestinal.

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