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Servidor da UnB atropela e mata ciclista; PM confirma alcoolemia 

Segundo a Polícia Militar, Marco Antônio estava embriagado no momento em que atingiu Gilson da Silva. Defesa do motorista nega

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Vítima foi resgatada com vida e levada a hospital, mas não resistiu
Vítima foi resgatada com vida e levada a hospital, mas não resistiu Vítima foi resgatada com vida e levada a hospital, mas não resistiu

Um ciclista morreu na manhã de domingo (10) após ser atropelado por um servidor da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Gilson da Silva, 36 anos, pedalava pela Avenida Goiás, em Planaltina, pouco depois das 6h, quando foi atingido pelo carro conduzido por Marco Antônio Ferreira Lopes, 29.

A vítima chegou a ser resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CMBDF), mas com quadro instável. Ele estava inconsciente e apresentava traumatismo crânio encefálico grave. Gilson foi levado ao Hospital Regional de Planaltina, mas morreu horas depois de dar entrada na unidade hospitalar. 

Marco Antônio não se feriu. No entanto, apresentava sinais de embriaguez, segundo informações da PMDF. A corporação afirmou que tentou fazer o teste do bafômetro com o servidor da UnB, mas ele recusou. O motorista foi conduzido à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), onde, ainda de acordo com a Polícia Militar, foi feito o laudo de constatação de alcoolemia, e ele acabou preso.

Defesa nega embriaguez

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A defesa de Marco Antônio contesta a versão apresentada pela PMDF e garante que o servidor da UnB não estava embriagado no momento do atropelamento. Advogada dele, Neiva Esser afirmou ao R7 que Marco Antônio não tem "nenhum tipo de vício" e "teria se recusado ao bafômetro diante de um momento de choque emocional."

Segundo ela, o motorista estava passando por problemas pessoais e ficou pelo menos quatro dias seguidos sem conseguir dormir. Dessa forma, Neiva acredita que ele tenha cochilado ao volante antes de atingir Gilson.

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A advogada também disse que Marco Antônio tentou ajudar a equipe dos bombeiros que atendeu o ciclista, mesmo em choque. "Ele ficou em pânico e chorando. Mesmo assim, queria ficar perto o tempo todo para saber o que aconteceu. Foi uma tragédia, infelizmente", observou Neiva.

Ela criticou a equipe policial por ter constatado o quadro de alcoolemia sem ter feito o teste do bafômetro. Segundo a advogada, Marco Antônio estava com os olhos vermelhos após o atropelamento não por ter ingerido bebida alcoólica, mas sim porque o airbag do carro dele explodiu e um pó do equipamento teria entrado nos olhos do servidor da UnB.

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"O pré-laudo do IML mostrou que ele conseguia andar em linha reta, sem preambular. Os policiais fizeram um laudo de presunção de alcoolismo só por conta do olho vermelho", reclamou.

Marco Antônio segue preso. A audiência de custódia dele será feita na manhã de terça-feira (12).

Colaborou Josiane Ricardo, da Record TV

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