Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Polícia Civil investiga servidores do Detran-DF suspeitos de aprovar irregularidades em troca de propina

Vistorias eram feitas em empresas parceiras do esquema; ao todo, agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nesta terça

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Penas podem chegar a 20 anos de prisão
Penas podem chegar a 20 anos de prisão

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga servidores do Departamento de Trânsito (Detran) suspeitos de integrar um esquema criminoso que aprovava veículos com irregularidades nas vistorias em troca de propina. Ao todo, os agentes cumpriram na manhã desta terça-feira (12) 11 mandados de busca e apreensão, com o apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Além de direcionar os usuários para empresas parceiras do esquema, o grupo criminoso também é suspeito de utilizar "laranjas" no quadro de sócios da empresa para burlar o credenciamento de empresas privadas no ramo do serviço de identificação veicular. Com os falsos sócios, eles evitavam a concentração de diferentes etapas de legalização de um veículo nas mãos de um único responsável e aparentavam uma falsa legalidade.

A polícia busca indícios que apontem para outros envolvidos no esquema. Um dos servidores identificados, em medida cautelar, foi afastado de suas funções e está proibido de ter acesso às dependências do Detran.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp


Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo Telegram


Assine a newsletter R7 em Ponto

A operação contou com 100 agentes e o apoio da Polícia Civil de Goiás nas buscas realizadas em Luziânia, no Entorno do DF. Foram cumpridos mandados nas sedes das empresas credenciadas pelo Detran e no Núcleo Regional de Trânsito de Brazlândia (Nutran III), além de mandados nas regiões administrativas de Taguatinga, Lago Norte e Luziânia.

Os suspeitos são investigados por corrupção passiva e ativa, falsidade documental e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 20 anos de prisão.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.