Sóstenes vai pedir a Motta para não pautar casos Ramagem e Eduardo Bolsonaro em 2025
Líder do PL na Câmara cita pedido de asilo do deputado nos EUA, e diz que em caso de votação, Ramagem teria votos para manter cargo
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), vai pedir que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), adie a análise de cassação dos mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), sem ter definição relacionada ao tema em 2025.
Segundo Sóstenes, a prorrogação para o ano que vem está ligada a um pedido de asilo político solicitado pelo deputado nos Estados Unidos. A ideia é que se Ramagem conseguir a liberação política, ele mesmo renunciaria o cargo.
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“Falei com o Ramagem agora a pouco e ele falou que até pode pensar em uma futura renúncia no próximo ano, porque ele está pensando em pedir asilo político nos Estados Unidos. Neste momento, isso é importante para ele”, disse Sóstenes a jornalistas.
Questionado posteriormente pelo R7, o líder disse ainda considerar que se o futuro do mandato de Ramagem for pautado na Câmara, o cargo seria mantido, pelo apoio que o deputado conseguiria ter com outros parlamentares.
Nos bastidores, nomes do PL ainda consideram que o momento político não seria ideal para pautar o texto, pelo resultado final das duas últimas análises de cassação.
O fim do mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ), dado como certo, acabou com uma punição mais branda, de afastamento de seis meses do cargo. Enquanto Carla Zambelli, eleita pelo PL em São Paulo, não teve suspensão de mandato por ausência de parlamentares durante a votação. A deputada acabou apresentando um pedido de renúncia ao cargo, conforme antecipou o R7 Planalto.
Eduardo Bolsonaro
O caso do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, não chegou a entrar nas previsões de análise do plenário. O presidente da Casa, Hugo Motta, definiu que a análise será feita por decisão da mesa diretora, em que não é necessária votação.
Sóstenes defende que essa decisão também fique para o ano que vem, e reiterou que levará o mesmo pedido a Motta.
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