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R7 Brasília

STF forma maioria para rejeitar recurso e manter a deputada Carla Zambelli ré

Armada, deputada perseguiu homem na véspera do 2º turno de 2002;  TSE havia restringido transporte de armas em todo o país

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Deputada Carla Zambelli em sessão na Câmara
Deputada Carla Zambelli em sessão na Câmara

O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira (23) para rejeitar um recurso apresentado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) contra decisão da Corte que a tornou ré pelos crimes de porte de arma de fogo sem autorização e constrangimento ilegal. O julgamento ocorre até esta sexta-feira (24). Relator do caso, o ministro Gilmar Mendes votou para rejeitar o recurso. O julgamento do recurso de Zambelli aconteceu no plenário virtual do STF. Seguiram Gilmar Mendes os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cármen Lúcia.

No dia 29 de outubro do ano passado, véspera do segundo turno das eleições, a deputada sacou uma arma e perseguiu um homem com quem havia se desentendido e que dizia ser apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a parlamentar, ela sacou a arma após ter sido ofendida e xingada. O episódio foi gravado (veja vídeo abaixo).

Restrrição de porte de arma

Em setembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral havia proibido (TSE) o transporte de armas e munições em todo o território nacional por parte de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) no dia das eleições, nas 24 horas que antecediam o pleito e nas 24 horas após o fim da votação. O descumprimento da norma poderia resultar em prisão em flagrante por porte ilegal de arma, além de crime eleitoral.

Carla Zambelli aponta arma para homem em São Paulo na véspera da eleição de 2022
Carla Zambelli aponta arma para homem em São Paulo na véspera da eleição de 2022

Em entrevista após a confusão, Zambelli disse ter ignorado a resolução. "Conscientemente, estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do [ministro] Alexandre de Moraes, porque ele não é legislador. É simplesmente presidente do TSE e membro do STF. Ele não pode, em nenhum momento, fazer lei. Isso é ativismo judicial."

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