Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

STF inicia julgamento sobre vínculo de emprego de motoristas de apps

Sessão desta quarta-feira é destinada apenas à leitura de relatórios; data da votação ainda será marcada

Brasília|Da Agência Brasil

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O STF iniciou o julgamento sobre o vínculo empregatício de motoristas de aplicativos.
  • A sessão atualmente é apenas para leitura de relatórios; a votação será agendada posteriormente.
  • O impacto da decisão afetará 10 mil processos parados no Brasil relacionados ao tema.
  • As empresas Rappi e Uber contestam decisões anteriores que reconhecem a relação de emprego com seus motoristas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Julgamento analisa vínculo empregatício entre motoristas de aplicativo e plataformas
Decisão terá impacto em 10 mil processos parados em todo o país Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo

O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou a sessão que vai julgar a validade do reconhecimento de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos e plataformas digitais. O caso é conhecido como “uberização” das relações de trabalho.

No início da sessão, o presidente do STF, ministro Edson Fachin, informou que o julgamento não seria encerrado nesta quarta-feira (1º).


Segundo o ministro, a sessão de hoje seria destinada apenas à leitura dos relatórios dos processos, documentos que resumem a tramitação das ações, e às sustentações orais das defesas das empresas que operam os aplicativos e entidades que defendem o reconhecimento do vínculo.

Leia mais

A data da votação da questão ainda será marcada pelo presidente.


A decisão a ser tomada pela Corte terá impacto em 10 mil processos que estão parados em todo o país à espera do posicionamento do plenário sobre a questão.

Serão julgadas duas ações relatadas pelos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que chegaram ao Supremo a partir de recursos protocolados pelas plataformas Rappi e Uber. As empresas contestam decisões da Justiça do Trabalho que reconheceram o vínculo empregatício com os motoristas e entregadores.


Segundo a Rappi, as decisões trabalhistas que reconheceram o vínculo empregatício com a empresa desrespeitaram decisões da própria Corte — que não haviam considerado a existência de relação de emprego formal com os entregadores.

A Uber sustentou que é uma empresa de tecnologia, e não do ramo de transportes, e que o reconhecimento de vínculo trabalhista altera a finalidade do negócio da plataforma, violando o princípio constitucional da livre iniciativa de atividade econômica.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.