Subtenente da PMDF é preso em flagrante por estupro coletivo
Policial é suspeito de abusar junto com outros cinco homens de uma mulher durante uma festa em Águas Lindas de Goiás
Brasília|Josiane Ricardo, da Record TV, e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília
Um subtenente do Batalhão de Polícia Ambiental da PMDF foi preso em flagrante sob acusação de abusar de uma mulher de 25 anos, em Águas Lindas de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, a vítima teria sofrido um estupro coletivo pelo militar da PM e mais cinco homens durante uma festa no último sábado (9). Na delegacia, a jovem reconheceu três dos seis suspeitos. As identidades dos suspeitos ainda não foram divulgadas.
De acordo com o delegado plantoniosta na 1ª DP de Águas Lindas, Fernando Rodrigo Garcia Felipe, que atendeu a ocorrência, o crime foi em uma casa onde acontecia uma festa na região do Setor 1 de Águas Lindas de Goiás. Segundo o relato da polícia, a vítima foi levada por duas mulheres para um quarto da residência para descansar. Minutos depois, o subtenente da PM teria entrado no cômodo e colocado uma arma em cima da cama. A jovem relatou que o homem fez ameaças a obrigou a ter relações sexuais com ele. Logo em seguida, os outros suspeitos também teriam entrado no quarto e abusado da vítima.
Nas primeiras horas da manhã de sábado, a mulher conseguiu fugir e pedir ajuda aos vizinhos da casa onde acontecia a festa. As testemunhas que socorreram a mulher disseram que ela estava muito abalada e pedia por socorro. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao hospital. Em seguida, a jovem seguiu para a central de flagrantes de Águas Lindas. No laudo, as investigações confirmam que havia secreções causadas pelo estupro nas partes íntimas da vítima. A polícia também encontrou preservativos usados no local do crime. O subtenente da PM foi preso em flagrante e encaminhado para Goiânia. Os outros dois suspeitos, que foram reconhecidos pela jovem, também foram presos e continuam detidos.
Prisão em flagrante
De acordo com o artigo 213 do Código Penal, “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”, tem pena de reclusão prevista que vai de 6 a 10 anos.
O que disse a PMDF
A PMDF informou em nota que está aguardando a conclusão do inquérito para dar prosseguimento às apurações. O texto do comunicado destaca que a corporação não compactua com quaisquer desvios de condutas, menos ainda com ações que configurem crimes. Ainda segundo a nota, “se após as devidas apurações do fato restar configurado a participação de um integrante da corporação, todas as medidas cabíveis serão tomadas”.