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SUS inclui remédio mais caro do mundo no rol para tratar AME

O ministro Marcelo Queiroga anunciou parecer favorável da Conitec para fornecer Zolgensma 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Isabel dos Santos recebeu dose única do Zolgensma em hospital do DF após decisão judicial
Isabel dos Santos recebeu dose única do Zolgensma em hospital do DF após decisão judicial

O Brasil fornecerá o remédio mais caro do mundo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em comunicado pelas redes sociais, neste sábado (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a inclusão do Zolgensma no rol de medicamento usado para tratar atrofia muscular espinhal (AME). 

O Zolgensma recebeu parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no SUS (Conitec), mediante acordo de acesso gerenciado.

"Com isso, o Sistema Único de Saúde do Brasil ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", detalhou Queiroga. 

O remédio recebeu recomendação para ser ofertado a crianças com AME do tipo I, com até 6 meses e que estejam fora de ventilação invasiva acima de 16 horas por dia. 

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Fico feliz em dar uma resposta tão importante. A AME é uma doença muito rara%2C degenerativa%2C que afeta o neurônio motor%2C responsável por gestos voluntários vitais para o corpo humano%2C como respirar%2C engolir e se mover.

(Marcelo Queiroga, ministro da Saúde)

Em outubro, Queiroga participou de uma sessão da Câmara dos Deputados para debater a incorporação do medicamento Zolgensma. Na ocasião, ele disse que a inclusão da medicação não poderia ser "algo emocional" e disse ver no fortalecimento de centros de reabilitação a alternativa para o tratamento de algumas doenças raras.

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O Zolgensma é fundamental no tratamento da doença, que, em sua versão mais grave, pode causar a morte de crianças antes dos 2 anos. A dose chega a custar R$ 6,5 milhões, é produzida por um grupo farmacêutico suíço e promete neutralizar os efeitos da doença, reduzindo a necessidade de ventilação permanente para a respiração da criança, além de ajudar no desenvolvimento motor.

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