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R7 Brasília

Suspeita de matar e carbonizar suposta namorada diz que queimou vítima ainda viva

Delegada afirma que testemunhas desmentem versão do relacionamento 

Brasília|Do R7

Corpo foi encontrado por moradores da região na manhã desta terça-feira
Corpo foi encontrado por moradores da região na manhã desta terça-feira

Durante depoimento na 1ª DP, Ellen Samara Moraes de Lucena, de 33 anos, afirmou à Polícia Civil do Distrito Federal que acredita ter queimado a vítima, com quem afirma que teve um relacionamento amoroso, ainda viva. Elen é a principal suspeita do assassinato de Ananci Conceição de Jesus, de 34 anos, ocorrido na noite desta segunda-feira (12), em um prédio da Quadra 415, na Asa Sul, região central de Brasíla. O corpo foi encontrado por moradores da região ainda saindo fumaça.

Segundo a delegada Renata Malafaia, vítima e suspeita são garotas de programa. Segundo os relatos de Ellen, as duas teriam discutido na escada do prédio e Ananci teria caído e batido a cabeça. Para a polícia, a suspeita contou que pisou na cabeça da mulher e, sem saber o que fazer, resolveu queimar o corpo para eliminar provas. Foi então que Elen enrolou o corpo de Ananci em um plástico e depois em um lençol e arrastou até perto de uma árvore na quadra do prédio onde mora. Lá, ela colocou fogo no corpo da vítima e acredita que a jovem estava viva. Segundo levantamento da Polícia Civil, Ellen tem passagem na polícia por crime de estelionato.

A Polícia Civil desconfia da versão e vai ouvir Ellen novamente, depois que ela passar por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). Para a delegada, Renata Malafaia, há a possibilidade de Elen ter cometido o crime para roubar. Segundo Renata, Ananci teria um dinheiro guardado para refazer uma cirurgia para colocação de prótese de silicone. Esse valor estaria com uma amiga, que, segundo a delegada, relatou que recebeu uma ligação na manhã desta terça-feira, de uma mulher que tentou se passar por Ananci. A amiga contou que a mulher afirmou que precisa pegar o dinheiro.

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Renata, amiga da esteticista que foi morta e carbonizada diz que a vítima tinha um namorado e nega que ela fosse lésbica. Ela afirma que falou com a esteticista dias antes do assassinato e que a mulher disse apenas que estava dividindo o apartamento com uma amiga.


mulher foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (13). O crime foi registrado quando moradores encontraram o corpo carbonizado próximo a uma árvore. Quando a polícia chegou ao local, o corpo ainda soltava fumaça.

Uma mulher, que seria empregada doméstica no apartamento, onde teria acontecido o crime, também foi conduzida a delegacia para prestar depoimento.

Aos policiais, ela disse que nesta segunda-feira a patroa havia dado ordens de não entrar no quarto dela porque teria dedetizado o cômodo. Por isso, a polícia suspeita que vítima tenha sido morta um dia antes de ter sido carbonizada entre o prédio residencial e o comércio da região. 

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