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Suspeito de hostilizar Alexandre de Moraes presta depoimento à PF

Defesa afirma que Alex Zanatta nega todas as acusações; ele é um dos três brasileiros que estariam envolvidos no ataque ao ministro

Brasília|Natália Martins, da Record TV, e Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília


Alex Zanatta deixa sede da PF após depoimento
Alex Zanatta deixa sede da PF após depoimento

Alex Zanatta, apontado como um dos três suspeitos de envolvimento na agressão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, prestou depoimento à Polícia Federal em Piracicaba, no interior de São Paulo, na manhã deste domingo (16). O ministro foi xingado e chamado de comunista na última sexta-feira (14) no aeroporto de Roma, na Itália.

Ao sair do depoimento, o advogado de Zanatta, Ralph Tórtima, afirmou que o cliente nega todas as acusações. "Ele, em absoluto, fez qualquer ofensa ao ministro, mas nós estaremos esclarecendo isso nos autos, e tudo será muito bem esclarecido no curso das investigações", disse.

O advogado também vai representar o empresário Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani, os outros dois brasileiros apontados como os responsáveis pelas agressões ao ministro e à família dele. Os três foram abordados pela PF neste sábado ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

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A reportagem apurou que o depoimento foi rápido e o suspeito negou os xingamentos, mas não deu mais detalhes sobre o ocorrido.

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Mantovani Filho foi candidato a prefeito de Santa Bárbara d'Oeste (SP) pelo PL em 2004, mas perdeu as eleições. Atualmente, ele é filiado ao PSD.

Os supostos agressores podem sofrer responsabilização criminal. Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros no exterior ficam sujeitos à lei brasileira, e os envolvidos devem responder por agressão, ameaça, injúria e difamação.

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A legislação brasileira pune a ameaça (artigo 147), a difamação (artigo 139), a injúria (artigo 140), além de prever sanção a quem ataca um servidor público em razão do exercício de sua função (artigo 331). Esse último ponto prevê a maior pena: até dois anos de detenção ou multa.

O caso

Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Os brasileiros hostilizaram o ministro, chamando-o de comunista, e um deles teria agredido fisicamente o filho de Moraes. O ministro conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro.

asd

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