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Suspeito de matar mãe e filha no DF era amigo de Lázaro, diz polícia

Inquérito da 19ª DP concluiu que homem de 25 anos foi o autor do duplo homicídio em córrego do Sol Nascente, no Distrito Federal

Brasília|Elijonas Maia, da Record TV

Segundo a Polícia Civil, Jeferson e Lázaro eram amigos e chegaram a trabalhar juntos
Segundo a Polícia Civil, Jeferson e Lázaro eram amigos e chegaram a trabalhar juntos Segundo a Polícia Civil, Jeferson e Lázaro eram amigos e chegaram a trabalhar juntos

Um homem de 25 anos é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal pela suspeita de ter assassinado Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, grávida de quatro meses, e a filha dela, Tauane Rebeca da Silva, 14, em dezembro do ano passado. A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 19ª DP (Setor P Norte), concluiu, recentemente, as investigações em relação ao duplo homicídio, que ocorreu no Sol Nascente, no Distrito Federal.

A Record TV teve acesso exclusivo ao inquérito, que revela também que o suspeito era amigo do maníaco Lázaro Barbosa, que foi perseguido por 20 dias até ser morto em confronto com a polícia depois de matar uma família no DF.

O delegado Thiago Peralva, responsável pela investigação, diz que o foragido é da mesma região de Lázaro, na Bahia. "Eles eram amigos de muito tempo, andavam juntos e também tinham o mesmo emprego. [O suspeito do duplo assassinato] faz serviços com carroça pela região. Testemunhas disseram que eles eram conhecidos por crimes que praticavam juntos", contou investigador.

Segundo a última informação do paradeiro do suspeito, ele teria ido à cidade de Mansidão, na Bahia, para passar o Natal. Retornaria ao DF no começo deste ano, mas não voltou. 

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O motivo do crime e uma possível participação de outras pessoas só poderão ser esclarecidos quando o suspeito for preso, de acordo com a polícia. 

O caso

Shirlene e Tauane foram encontradas mortas numa segunda-feira (20/12) a cerca de 500 m da margem do córrego Coruja, no Sol Nascente, após passarem 11 dias desaparecidas. Os corpos estavam parcialmente enterrados, escondidos por folhas secas. A polícia identificou marcas de perfurações provocadas por esfaqueamento no tórax da mãe e no pescoço da menina.

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Shirlene saiu de casa às 14h30 de 9 de dezembro, acompanhada de Tauane. Por volta das 18h30, o marido de Shirlene, Antônio Silva, chegou do trabalho e perguntou ao filho mais novo do casal onde estava a companheira. Em resposta, o garoto disse que a mãe e a irmã tinham ido ao córrego da região, mas não haviam voltado.

Preocupados, familiares registraram boletim de ocorrência por desaparecimento na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Mãe e filha deixaram os celulares em casa antes do passeio. Nas mensagens analisadas, os investigadores encontraram conversas de Shirlene em que ela dizia que pretendia ir para o Maranhão. A partir disso, a polícia passou a trabalhar com várias hipóteses, como afogamento ou fuga.

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A força-tarefa de buscas contou com cães farejadores, mergulhadores e helicópteros. As equipes encontraram um guarda-chuva à margem do córrego, e os investigadores pediram acesso a mais de 90 câmeras de ônibus e comércios da região e de casas vizinhas.

O laudo mostrou que Shirlene morreu com 37 facadas e Tauane por estrangulamento, além de facadas. Não ficou comprovado se houve estupro, pois os corpos estavam em estado avançado de decomposição.

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