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R7 Brasília

Telegram repassa à PF dados de suspeitos de ataques a escolas e de integrar grupos de ódio

Movimentação ocorreu após adolescente armado invadir duas escolas na cidade de Aracruz (ES), em dezembro do ano passado

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, e Isabella Macedo, da Record TV em Brasília

A movimentação ocorreu após um adolescente armado invadir duas escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, em dezembro do ano passado,
A movimentação ocorreu após um adolescente armado invadir duas escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, em dezembro do ano passado,

O Telegram repassou à Polícia Federal nesta sexta-feira (21) os dados de grupos e pessoas suspeitas de planejar ataques contra escolas no país. A informação foi confirmada pelo R7.

A movimentação ocorreu após um adolescente armado invadir duas escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, em dezembro do ano passado, deixar três mortos e 13 feridos. Segundo a PF, houve atuação do assassino, de 16 anos, com grupos com conteúdos violentos e de ódio contra judeus na plataforma.

Na quinta-feira (20), a Justiça havia estabelecido um prazo de 24 horas para o aplicativo apresentar as informações, sob pena de suspender o serviço no Brasil. 

Cartilha

O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou em seu site a cartilha "Recomendações para Proteção e Segurança no Ambiente Escolar", com orientações à comunidade escolar sobre medidas preventivas e imediatas de proteção do ambiente escolar, de forma a dar mais eficácia aos programas de prevenção, intervenção e posvenção (cuidados prestados a enlutados por suicídio) de atos de violência em escolas e universidades.


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (20) que a operação Escola Segura já realizou 302 prisões ou apreensões, além de 270 mandados de busca. Segundo o ministro, 3.403 policiais federais e estaduais atuam diretamente nas investigações e ações de inteligência.

Na terça-feira (18), Dino anunciou que 225 pessoas tinham sido presas nos primeiros dez dias da operação. Segundo ele, o fluxo dos discursos de ódio na internet não será combatido individualmente, mas sim de forma coletiva.


"Como ministro da Justiça, minha primeira palavra é de que todos estejamos juntos, mobilizando as nossas sociedades, dentro dos estados e municípios, com campanhas publicitárias e que envolvam as famílias, o núcleo básico de estruturação de uma cultura da paz e dos direitos humanos", disse.

O R7 entrou em contato com a defesa do Telegram, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. 

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