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‘Todo dia parece um ano, e o ano pareceu um longo dia’, diz porta-voz das vítimas do Hamas

Inbal Zach teve três familiares mortos em ataques e sete sequestrados pelo grupo terrorista; um deles continua em cativeiro

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Primo de Inbal Zach foi levado pelo Hamas Reprodução/RECORD - 07.10.2024

O primo de Inbal Zach, Tal Shoham, está nas mãos do Hamas desde o começo da guerra entre Israel e o grupo terrorista, em 7 de outubro de 2023. O atentado que deu início ao conflito e deixou 1.200 mortos alcançou a marca de um ano nesta semana, e 101 israelenses continuam reféns em túneis subterrâneos do Hamas, na Faixa de Gaza.

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Inbal é representante das famílias que tiveram parentes levados pelo Hamas e foi convidada pela Embaixada de Israel para vir ao Brasil e dividir sua história. A RECORD conversou com exclusividade com Inbal. Ela teve sete familiares levados do kibutz Be’eri, comunidade no Sul de Israel, no início do conflito, e três foram mortos nos ataques.

Depois de 50 dias mantidos no cativeiro, seis parentes de Inbal foram liberados, mas Tal Shoham, de 39 anos, segue preso. A família não recebe notícias sobre ele desde o sequestro pelo Hamas.

Questionada sobre como se sente, Inbal diz que a sensação é parecida com estar em um barco, “indo pra cima e pra baixo, de um lado para o outro”. “Todos os dias parecem um ano, e o ano pareceu um longo dia”, confessa.


Inbal conta que as famílias que aguardam o retorno de parentes levados costumam se encontrar para dividir experiências. “Nós temos um lugar para nos reunir, nós choramos juntos. É um lugar que nos mantém normais, onde você pode conversar e outras pessoas vão te entender”, afirma.

“Quando alguém recebe a notícia de que um parente morreu no cativeiro, todos nós ficamos tristes e despedaçados”, desabafa.


A israelense carrega consigo uma etiqueta com a quantidade de dias que Tal está desaparecido, e a atualiza todo dia. Também leva uma foto dele com um apelo: “Traz ele pra casa agora”. Inbal pede que as histórias dos sequestrados sejam compartilhadas em redes sociais para que não caiam no esquecimento. “Eu preciso que o mundo grite muito alto por eles”, implora.

Assista à íntegra da entrevista de Inbal Zach nesta quarta-feira (9), às 23h15, na RECORD News.

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