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TSE abre investigação contra Bolsonaro, Braga Netto, Zambelli e outros por falas contra as eleições

Eles se tornaram réus em ação por supostamente terem espalhado informações falsas sobre a votação e descredibilizado as eleições

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Bolsonaro e Braga Netto durante evento do governo no Palácio do Planalto
Bolsonaro e Braga Netto durante evento do governo no Palácio do Planalto Bolsonaro e Braga Netto durante evento do governo no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL), dois filhos dele — o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL) — e o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, se tornaram alvos de uma investigação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por terem, supostamente, promovido ataques contra as eleições brasileiras.

Além deles, a Justiça Eleitoral também aceitou abrir investigação contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e a deputada Bia Kicis (PL-DF), além do deputado eleito Nikolas Ferreira de Oliveira (PL-MG), do deputado eleito Gustavo Gayer Machado de Araújo (PL-GO) e do senador eleito Magno Malta (PL-ES).

De acordo com o TSE, a apuração foi aberta para analisar "atos atentatórios contra o sistema eleitoral brasileiro, a visarem a abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito".

A Justiça Eleitoral entendeu que existem indícios suficientes de que os suspeitos atuaram juntos para espalhar "tese conspiratória de que as urnas eletrônicas teriam sido violadas por ataque hacker", além de que "as eleições seriam fraudáveis e o sistema eleitoral seria frágil e não confiável". Segundo a decisão, eles ainda afirmaram que "o processo eleitoral seria manipulado pelo Poder Judiciário e demais instituições públicas e privadas de poder, num grande 'conluio' contra Jair Bolsonaro".

A decisão de aceitar a ação é do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves. Ele deu o prazo de cinco dias para que os citados apresentem defesa. 

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