Brasília Valdemar Costa Neto deixa PF após prestar depoimento

Valdemar Costa Neto deixa PF após prestar depoimento

Presidente do PL ficou no prédio da corporação por cerca de 1h30 nesta quinta-feira (2); ele foi ouvido por determinação de Moraes

  • Brasília | Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que prestou depoimento nesta quinta-feira

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que prestou depoimento nesta quinta-feira

Valter Campanato/ Agência Brasil

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, deixou o prédio da Polícia Federal, na área central de Brasília, após ter prestado depoimento na tarde desta quinta-feira (2). Ele chegou ao local por volta das 14h30 e saiu, sem falar com a imprensa, às 15h50.

Valdemar foi ouvido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na terça-feira (31), Moraes deu cinco dias à PF para que ouvisse o presidente do PL.

A decisão partiu depois que Valdemar Costa Neto afirmou ter tido acesso à minuta de um decreto que previa criar um Estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar o resultado das eleições presidenciais de 2022 e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Em entrevista recente a um veículo de imprensa, Valdemar comentou que recebeu uma cópia do rascunho do decreto encontrado pela PF na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Torres presta depoimento nesta quinta-feira (2), no Batalhão de Polícia Militar do Guará, onde está preso desde 14 de janeiro.

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O presidente do PL disse que triturou a minuta após recebê-la. Ainda de acordo com ele, o documento foi entregue a mais pessoas.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) também deve ser ouvido pela Polícia Federal nesta quinta-feira (2) a pedido de Alexandre de Moraes. O ministro deu à PF, ainda nesta quinta, cinco dias para receber o depoimento do parlamentar.

Do Val afirmou a jornalistas que um pedido para tentar gravar Alexandre de Moraes partiu do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em uma reunião a que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava presente.

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