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Vítima de acidente na Rodoviária é sepultada em Taguatinga

Famíliares e amigos se despedem de Gisele Boaventura; ela tinha 54 anos e deixa três filhos e dois netos

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Corpo de Gisele na aguarda transporte após acidente fatal
Corpo de Gisele na aguarda transporte após acidente fatal Corpo de Gisele na aguarda transporte após acidente fatal

O corpo de Gisele Boaventura Silva, 54 anos, que morreu na manhã de quarta-feira (6) no trágico acidente de trânsito na Rodoviária do Plano Piloto foi velado na tarde dessa quinta-feira (7), no cemitério de Taguatinga.

Amigos e familiares do DF e de outros estados foram ao cemitério para se despedir de Gisele. As filhas fizeram questão de que ela estivesse ornada com anéis, pulseiras: em vida, era conhecida por ser muito vaidosa e cuidava da aparência.

Rotina

No dia do acidente, Gisele Boaventura teria um dia normal: moradora de Taguatinga, onde vivia sozinha, se levantou cedo, às 6h, e se arrumou para ir ao trabalho. Ela trabalhava como diarista e, naquele dia, iria para uma casa no Lago Norte.

No dia do acidente, Gisele não teve tempo de arrumar a cama. Depois do café da manhã, ela pegou o primeiro dos dois ônibus que costumava pegar às quartas-feiras, em direção à Rodoviária do Plano Piloto. Gisele subiu para a plataforma superior e esperou o coletivo que seguiria para o Lago Norte. 

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O acidente

Carro que atingiu Gisele e outras pessoas ficou destruído
Carro que atingiu Gisele e outras pessoas ficou destruído Carro que atingiu Gisele e outras pessoas ficou destruído

Às 6h55, o Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer as vítimas do acidente. O motorista de um carro desgovernado invadiu a parada de ônibus onde estavam Gisele e outras cerca de 20 pessoas.

Com o impacto, Gisele teve uma das pernas amputada, foi arremessada da plataforma e caiu de uma altura de quase 9 metros no Eixo Monumental. Câmeras de segurança na Esplanada dos Ministérios flagraram a queda. Outros 4 pedestres ficaram feridos, entre eles, um bebê de 5 meses, além do condutor do veículo e a passageira.

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Sonho interrompido

Com a partida precoce, outros planos ficaram para trás. Gisele, que morava de aluguel, tinha o sonho da casa própria, e pretendia comprar um apartamento. Para isso, além do serviço como doméstica, também passou a fazer artesanato para gerar uma renda extra. Gisele pretendia se aposentar em breve.

Vida em Brasília

Gisele nasceu no Distrito Federal e morou ao longo de quase toda a vida em Taguatinga. Ela trabalhou a vida toda como empregada doméstica para sustentar a família. Ela deixa os três filhos e dois netos.

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