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Amazônia tem recorde de queimadas e pior agosto em 12 anos, diz Inpe

Registro está acima da média para agosto, de 26.299 focos de queimadas; é o mais alto dos últimos cinco anos

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Número de focos em agosto é mais do que o triplo do registrado em 2018, que teve 10.421
Número de focos em agosto é mais do que o triplo do registrado em 2018, que teve 10.421 Número de focos em agosto é mais do que o triplo do registrado em 2018, que teve 10.421

A Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto de 2022, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998.

O registro está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas. Além disso, é o mais alto registrado em qualquer um dos meses dos últimos cinco anos, desde setembro de 2017, quando foram identificados 36.569 focos.

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Ainda segundo dados do Inpe, o número de focos em agosto é mais do que o triplo do registrado em 2018, que teve 10.421. Em toda a gestão Jair Bolsonaro, a média desse mês esteve acima de 28 mil registros. O volume mais alto em um mês de agosto foi em 2005, com 63.764 focos de queimadas.

A devastação do bioma acumula outros recordes neste ano, como o de desmatamento. Entre agosto do ano passado e julho deste ano, 8.590 km² da Amazônia foram derrubados, segundo o Deter, sistema também do Inpe.

Além disso, um relatório do MapBiomas mostrou que o desmatamento no Brasil cresceu 20,1% em 2021, atingindo 16,5 mil km² em todos os biomas. Em três anos, o país perdeu uma área verde próxima à do estado do Rio de Janeiro. Na Amazônia, a estimativa é que sejam derrubadas 18 árvores por segundo. E apenas 27% das áreas desmatadas são alvo de alguma fiscalização.

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