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Atrair investimentos para preservação é passo necessário para descarbonização no Brasil, diz diretor de ESG

País está em posição diferenciada em relação ao resto do mundo, mas ainda tem muito a melhorar

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Brasil possui uma posição diferenciada em relação às emissões de carbono, mas ainda precisa melhorar significativamente.
  • Quarenta por cento das empresas brasileiras estão vendo aumento nas emissões, enquanto a média global também apresenta resultados negativos.
  • É essencial atrair investimentos em preservação ambiental e recuperação da natureza para avançar na descarbonização.
  • A combinação do potencial de energia renovável do Brasil com novas tecnologias pode colocar o país em uma posição de destaque global.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Para entender o que falta para o Brasil avançar na descarbonização, é necessário compreender o perfil de emissões do país em comparação ao mundo. Isso é o que defende Felipe Bottini, diretor-executivo de ESG (práticas sustentáveis no mundo corporativo) na Accenture na América Latina. De acordo com uma pesquisa da consultoria, 40% das empresas brasileiras ainda registram um aumento nas emissões.

“Enquanto o mundo fez opções de energia ligadas aos combustíveis fósseis, desde a Revolução Industrial, o Brasil teve algumas etapas e alguns eventos históricos que nos colocou numa posição bastante diferenciada”, diz. Ele também ressalta a posição geográfica e a disponibilidade de energia renovável no território brasileiro.


Brasil tem posição privilegiada quanto à disponibilidade de recursos renováveis Reprodução/Record News

Segundo Bottini, para superar as emissões de carbono é necessária uma mudança no uso do solo, o que passa pelo combate ao desmatamento ilegal. “A emissão do Brasil é muito próxima da média global, mas ainda dá para melhorar muito”, afirma.

Acontece que o panorama mundial também não é muito positivo — o aumento de emissões é registrado por 48% das companhias globalmente. Ainda segundo o estudo, apenas 16% das 4.000 maiores empresas do mundo estão no caminho para atingir emissões zero até 2050.


Para atingir essa melhora, defende Bottini, seria importante atrair investimentos que valorem a recuperação da natureza e a floresta preservada. Ele cita o exemplo do TFFF (Tropical Forest Forever Facility ou Fundo Florestas Tropicais para Sempre), anunciado durante a COP30, em Belém.

Entre as principais vilãs do uso sustentável de energia, as inteligências artificiais também precisariam ter fontes renováveis. “Se a gente combinar o potencial do Brasil de energia renovável para fazer, por exemplo, power sharing, que é você gerar energia limpa para alimentar essas novas tecnologias e a partir daí ser um celeiro para o mundo, a gente está numa posição única”, completa.

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