O número de mortos aumentou para 21 no Rio Grande do Sul após a passagem de um ciclone extratropical. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar, que vistoriou residências na cidade de Muçum, onde 15 corpos foram localizados. O município ficou com várias casas parcialmente submersas, e pessoas precisaram se refugiar em telhados.
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As equipes de resgate estão concentradas na região do vale do Taquari, onde ficam Muçum e cidades como Roca Sales, Encantado e Lajeado.
"Pessoas em cima de telhados e de árvores estão sendo resgatadas. Os picos de inundação são diferentes. Estamos monitorando as situações nos municípios", afirmou o coronel Marcus Vinícius Gonçalves Oliveira.
Na cidade de Roca Sales, a prefeitura orientou a população atingida pelas enchentes a buscar refúgio nos telhados de sua casa e aguardar pelo resgate.
Até as 11h desta terça-feira (5), apenas quatro mortes haviam sido confirmadas. Além disso, há 1.600 desabrigados e 2.700 desalojados (que procuraram auxílio na casa de familiares e amigos).
De acordo com o coronel Oliveira, da Defesa Civil do Estado, ao menos 18,5 mil pessoas foram afetadas diretamente pelo ciclone extratropical em todo o estado.
Ciclone no RS: casas são cobertas e arrastadas por enxurrada
Além das ondas de calor, o ano foi marcado por diversos ciclones extratropicais no Sul do país. Em setembro deste ano, o fenômeno atingiu cerca de 70 municípios gaúchos e causou mais de 50 mortes. Devido a rajadas de vento que superaram os 70 km, quase 5.000 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas