Bebê, idoso de 84 anos e nove mulheres estão entre os mortos em naufrágio de lancha em Belém (PA)
Na embarcação, havia 82 pessoas. Até o momento, 12 corpos foram encontrados, 7 passageiros estão desaparecidos e 63 sobreviveram
Cidades|Isabelle Amaral*, do R7
Na quinta-feira (8), o naufrágio de uma embarcação próximo à ilha de Cotijuba, em Belém, no Pará, deixou 12 mortos até o momento. Entre eles havia um bebê, com cerca de 1 ano, nove mulheres e um homem com 84 anos. Na embarcação, estavam 82 pessoas; 63 foram resgatadas com vida e as demais seguem desaparecidas. O 12º corpo, localizado na manhã desta sexta-feira (9), não foi identificado até o momento.
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O passeio seria feito da ilha de Marajó a Belém. Segundo a Arout (Agência Distrital de Outeiro), o barco teria saído da área de fiscalização da agência. Um sobrevivente relatou que a lancha começou a balançar muito, a hélice quebrou e, com isso, a água passou a entrar na embarcação. Em seguida, o barco afundou gradativamente.
A vítima de 1 ano foi identificada como Lívia Vitória Oliveira Seabra. O corpo dela foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) e será sepultado nesta sexta-feira (9).
As demais vítimas são Edineia Carneiro de Campos, Dalva Tereza Batalha Cabral e Ana Lídia da Serra Favacho. O instituto não informou sua idade, mas afirmou que todas devem ser sepultadas em Belém.
As demais pessoas que não resistiram após o naufrágio são Maria da Conceição Clemente da Silva, de 61 anos; Erzeli Maria dos Santos Leal, 62; Izidoria Barbosa Assunção, 57; Marília Gonçalves de Souza, 63; Maria de Fátima Nascimento Conceição, 59; e Maria da Conceição Leal, 61.
Das vítimas, apenas um homem foi identificado. Sebastião Pacheco tinha 84 anos. Segundo o instituto, esses corpos devem ser sepultados no município de Marajó.
Em nota, a Arcon-Pa (Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará) informou que havia notificado a empresa responsável pela embarcação e comunicado à Capitania dos Portos a irregularidade do transporte aquaviário.
De acordo com a agência, a embarcação não possuía autorização do órgão estadual para realizar transporte intermunicipal de passageiros e fez a viagem a partir de um porto clandestino na localidade de Camará, em Marajó.
* Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez
* Com a colaboração de Matheus Previde, daRecord TV