Brasil não precisa desmatar novas áreas para produzir mais, diz especialista
Bloco europeu flexibilizou regras e posterga por um ano norma que restringe produtos de áreas desmatadas; revisão está prevista para abril de 2026
Cidades|Do R7
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Países da União Europeia adiaram por um ano a entrada em vigor da lei que proíbe a comercialização de produtos cultivados em áreas desmatadas desde 2020. A medida, que inclui itens como óleo de palma, cacau, café, soja e madeira, foi flexibilizada após pedido da Alemanha e da Áustria, críticos ao texto original.
O bloco também validou uma cláusula de revisão para abril de 2026, decisão que gerou críticas de setores da agroindústria e de países exportadores, como Brasil e Estados Unidos.

Beto Mesquita, membro da Coalizão Brasil, avalia que o adiamento é compreensível. “As lideranças do agronegócio têm razão em alguns aspectos, como o desafio da rastreabilidade e, por exemplo, da segregação física dos produtos, para que seja possível separar, não fazer o que chamamos de balanço de base, mas separar fisicamente. Então, não há apenas um desafio de rastreabilidade, há também um desafio logístico”, afirma.
Ao Conexão Record News de quinta-feira (20), ele lembra que o Brasil dispõe de mais de 50 milhões de hectares de pastagens degradadas que poderiam ser convertidas para produção agrícola sem abrir novas áreas.
Para Mesquita, a sinalização da União Europeia deveria reforçar o compromisso global pelo fim do desmatamento, assim como ocorre nas negociações sobre combustíveis fósseis na COP30.
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