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Calorão continua: termômetros devem bater recordes do ano no Brasil neste domingo

Segundo o Inmet, o Centro-Oeste é a região mais afetada do país pela onda de calor, que deve durar até quarta-feira (15)

Cidades|Do R7

São Paulo pode bater recorde de temperatura
São Paulo pode bater recorde de temperatura

Os termômetros de pelo menos três estados brasileiros devem bater recordes de temperatura do ano, neste domingo (12), em razão da onda de calor atípica para o mês de novembro que atinge o país.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu, na sexta-feira (10), um alerta vermelho de grande perigo para o Distrito Federal e os seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A região Centro-Oeste será a mais afetada pela onda excepcional de calor.

Nesses locais, de acordo com o aviso meteorológico, as temperaturas devem ficar 5°C acima da média histórica por período maior do que cinco dias. Portanto, o fenômeno deve durar pelo menos até a quarta-feira (15), com possibilidade de extensão.

Também foram emitidos alertas de perigo (laranja) e perigo potencial (amarelo) para baixa umidade, entre 30% e 12%, em partes do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Ao todo, 1.138 municípios devem ser castigados pelas altas temperaturas.


Quais capitais podem bater recorde?

Segundo o Climatempo, três capitais podem registrar recorde de temperatura para o ano neste domingo:


São Paulo (com previsão de 37°C, sendo a média para o mês de novembro 26,9°C)

Curitiba (com previsão de 34°C, sendo a média para o mês de novembro 25°C)


Vitória (com previsão de 37°C, sendo a média para o mês de novembro 28,7°C)

O que explica a onda de calor?

Esta é a quarta onda de calor apenas no segundo semestre deste ano. De acordo com os meteorologistas ouvidos pelo R7, existe a possibilidade de o Brasil estabelecer um novo recorde histórico de temperatura máxima.

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Até então, a maior temperatura oficialmente medida no Brasil foi de 44,8°C, em Nova Maringá (MT), nos dias 4 e 5 de novembro de 2020, na fortíssima onda de calor da primavera, segundo os registros do Inmet.

A meteorologista Deise Moraes, do Inmet, afirma que alguns fatores explicam o calor excessivo e fora de época, como o El Niño (o aquecimento acima da média das águas do oceano Pacífico equatorial) e o aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos.

"As ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos que inibem a formação de chuvas e o avanço dos sistemas frontais. Com isso, há a incidência de raios solares mais intensos", acrescenta Moraes.

O El Niño dificulta, ainda, a formação de corredores de umidade e afeta a circulação de ventos em vários níveis da atmosfera, o que ajuda a manter o ar mais quente do que o normal sobre o Brasil, com chuvas que ocorrem de forma mais isolada.

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