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Caso Kiss: jurados se reúnem na sala secreta para votação

Veredito em relação aos quatro réus deve ser anunciado nesta sexta-feira (10), décimo dia de julgamento. Veja o que pode ocorrer

Cidades|Fabíola Perez, do R7, e Ingrid Griebel, da Record TV, em Porto Alegre (RS)

Plenário onde acontece o julgamento do caso Kiss
Plenário onde acontece o julgamento do caso Kiss

Os sete jurados do julgamento do caso da boate Kiss se reuníram na sala secreta para votação, por volta das 16h25 desta sexta-feira (10). A expectativa é que a decisão sobre a possível condenação dos quatro réus julgados por homicídio doloso seja divulgada nesta noite.

Os jurados recebem cédulas em papel com as palavras sim e não, que serão depositadas por eles em uma urna. Entre os quesitos há a questão sobre o possível dolo eventual em relação ao incêndio e às mortes ocorridas na tragédia. Ou seja, se assumiram o risco de matar ao não prevenir o incêndio e ao burlar regras, conforme aponta o Ministério Público (acusação).

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O incêndio deixou 242 mortos em 2013, em Santa Maria. Após quase nove anos, foram a julgamento os réus Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, ex-sócios da boate, Luciano Bonilha, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Marcelo de Jesus dos Santos, produtor musical da banda. 

O julgamento já dura dez dias. Nesta sexta, os debates prosseguiram com a réplica do Ministério Público e a tréplica dos advogados de defesa. Agora cabe aos jurados decidir pela absolvição, condenação ou desclassificação do crime.


No caso de condenação, o juiz Orlando Faccini Neto calculará a pena e estipulará o regime de cumprimento. Ele decidirá se os acusados poderão recorrer em liberdade ou não. Em caso de homicídio simples, a pena varia entre 6 e 20 anos. No caso de absolvição, o magistrado aplica a decisão e os réus ficam livres.

Se os jurados decidirem pela desclassificação, quando acreditam que não houve a intenção de matar (homicídio culposo), a decisão sobre condenação ou absolvição passará a um juiz. A regra é que os casos sejam decididos durante o julgamento. Mas, como houve o desaforamento (quando um processo é transferido de comarca), a competência será do juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria — onde o processo tramitava antes de ser transferido para Porto Alegre. O juiz Orlando Faccini Neto tem competência para julgar casos dolosos.

Há ainda a possibilidade de recurso. Nesse caso, os tribunais só poderão modificar a pena ou determinar a realização de um novo julgamento. A decisão dos jurados não pode ser modificada.

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