Tábata tinha 6 anos quando foi morta
Reprodução RICTV CuritibaUm crime que chocou o país tem o seu desfecho agendado para o próximo mês. Eduardo Leonildo, assassino da menina Tábata Rosa, morta em 2017 quando tinha seis anos, será julgado no dia 25 de junho.
O crime aconteceu em Umuarama, no noroeste do Paraná, e o julgamento será na cidade de Cascavel. Leonildo vai ser julgado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Ele confessou o crime e está preso.
No dia do crime, Leonildo pegou a menina na porta da escola onde ela estudava, violentou a criança, matou e ocultou o cadáver. O caso chegou a ser registrado como desaparecimento, até que câmeras de segurança ajudaram a desvendar o mistério. Em uma das imagens, Tábata aparece ao lado do carro de Leonildo (veja no vídeo abaixo).
O criminoso já tinha cometido assassinatos e estupros antes de atacar Tábata, mas mesmo assim estava em liberdade. Quando a notícia da prisão dele veio à tona houve um grande tumulto. Populares quebraram tudo na porta da delegacia e atearam fogo nos carros pedindo por justiça.
Na carceragem, presos também se rebelaram. O que sobrou foi um rastro de destruição.
"Era uma menina meiga, só gostava de brincar", disse Fabricio Rosa, pai, de Tábata, na época do crime.
Leonildo também investigado em outro caso de abuso sexual de criança. Uma menina que na época tinha 9 anos, teria sido abusada por ele 20 dias antes da morte de Tábata.
A mãe de Tábata, Fernanda Crespilho diz que espera por justiça. "É uma mistura de tristeza, angústia, nervoso, tudo."