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Casos conjugais lideram mercado de investigações, diz federação nacional

Sem poder contar com a polícia para apurar traições, casais recorrem ao serviço particular

Cidades|Do R7*

Investigadores particulares também podem complementar ou mesmo questionar trabalho da perícia criminal do Estado
Investigadores particulares também podem complementar ou mesmo questionar trabalho da perícia criminal do Estado Investigadores particulares também podem complementar ou mesmo questionar trabalho da perícia criminal do Estado (PATRÍCIA SANTOS)

O trabalho de investigação abrange diversas áreas do nosso dia a dia, como crimes, questões trabalhistas e familiares. No entanto, uma delas se destaca: o setor conjugal, de acordo com a FBI (Federação Brasileira de Investigações).

O investigador Fabrício Ruiz Dias afirma que há uma possível justificativa para o setor conjugal aparecer em primeiro lugar no mercado.

— A polícia tem um espetacular trabalho em cima de crimes que ela faz, mas, infelizmente, eu não posso ir à delegacia e pedir para um investigador de polícia seguir a sua esposa. Então, você tem que ter uma empresa com preparo, equipe e tecnologia que vai resolver o seu problema em relação à sua esposa, empresa, indústrias, filho.

A área que envolve relacionamentos é a especialização de Rosangela Cruz, uma das investigadoras da empresa Sewell Investigações e Perícias. Ela conta que o setor pode reservar muitas surpresas.

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— Muitas mulheres nos contratam pensando que os seus maridos estão com outras mulheres e não é o que ocorre. Muitos homens estão saindo com outros homens. Tem muitos casados que vivem uma vida paralela.

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O presidente da FBI, Evódio Eloísio de Souza, explica que a infidelidade conjugal não se caracteriza como um crime.

— Os dados conseguidos servem para a parte ofendida mover processo de dano moral, material etc. Inclusive serve também conseguir as guardas das crianças, conforme flagrante registrado.

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Tecnologia

Para facilitar o trabalho dos investigadores, as tecnologias despontam como uma importante ferramenta. Patrício Sewell , dono da empresa de investigações que leva sobrenome da família, afirma que, atualmente, 90% dos resultados e ações dos profissionais têm recursos tecnológicos envolvidos.

— Os aparelhos são muito mais sofisticados do que aparece na mídia. Nós temos câmeras que parecem ponta de agulha. Hoje em dia, você não segue mais um carro, pois você cola um rastreador e vê tudo pela internet. Se você quer fiscalizar um local, como uma favela, você vai grudar uma microcamera em um poste, por exemplo, e você monitora tudo de longe.

Dias cita, ainda, outros recursos que podem ajudar uma investigação.

— Hoje existem diversos equipamentos com tecnologias avançadas, como escuta de ambientes, câmeras sem fio, vários modelos de rastreadores. Então a tecnologia ajuda muito no nosso trabalho.

O presidente da FBI tem 72 anos, sendo 51 deles dedicados à profissão. Com base na experiência, Souza declara que hoje é mais fácil trabalhar com investigação.

— Antigamente, quando eu comecei, era difícil, pois não tinha aparelhagem sofisticada como temos hoje. Para eu registrar os fatos, eu tinha que levar câmera fotográfica antiga ineficiente, o que tornava difícil. Hoje nós temos uma vasta gama de aparelhos que nos auxiliam.

*Colaborou Thiago Pássaro, estagiário do R7

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