COP30: apesar de arrecadação baixa, modelo de financiamento pode atrair grandes poluidores nos próximos anos
Valor arrecadado até agora representa apenas 23% do considerado necessário para a próxima década
Cidades|Do R7
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A segunda semana da COP30 começou nesta segunda-feira (17) ainda longe das metas de financiamento estabelecidas pelo governo brasileiro. O valor arrecadado representa apenas 23% do que era considerado necessário para a próxima década — cerca de US$ 1,3 trilhão (aproximadamente R$ 7 trilhões, na cotação atual).
Para o pesquisador Lier Ferreira, esta edição da conferência é marcada por uma pluralidade de dinâmicas e perspectivas, mas também existem entraves “que são inerentes a qualquer negociação multilateral, particularmente naquelas questões que envolvem interesses sensíveis”.

Em entrevista ao Conexão Record News, Ferreira explica que os recursos garantidos vêm de bancos de financiamento como o Banco dos Brics, o Banco de Desenvolvimento Asiático e o Banco de Desenvolvimento Africano. Nesse sentido, seria possível esperar o aporte de países que são grandes poluidores, como Estados Unidos, Rússia e China.
“Se isso acontecer, certamente outros países, como alguns dos principais países europeus, também se farão presentes e a gente acredita que, em que pese o limite relativamente baixo que nós estamos vivendo, no decurso das negociações nós vamos conseguir atingir algo muito próximo de US$ 1,3 bilhão que estava sendo projetado pela cúpula da COP30”, conclui.
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