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COP30: Saúde ganha espaço que nunca teve e traz recursos para salvar vidas, diz Padilha

Governo apresentou nesta quinta (13) plano de adaptação do SUS para enfrentar os impactos das mudanças climáticas

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da saúde na COP30, enfatizando a relação entre a crise climática e a saúde pública.
  • Padilha afirmou que a saúde dos povos mais afetados pelas mudanças climáticas deve ser priorizada para enfrentar essa crise.
  • A COP30 em Belém busca deixar um legado fundamental e atrair recursos internacionais, destacando a importância da Amazônia.
  • O lançamento de um plano com US$ 300 milhões para financiar a adaptação climática foi um dos primeiros resultados do evento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre o primeiro plano internacional de adaptação climática dedicado exclusivamente à saúde. O ministro está em Belém (PA) para participar da COP30 e concedeu entrevista exclusiva à RECORD nesta quinta-feira (13).

Padilha destacou o espaço da saúde na conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas). “A saúde ganha um espaço que nunca teve na COP, que é a compreensão de que a crise da saúde só vai enfrentar as mudanças climáticas se cuidar da saúde dos povos que mais sofrem com ela”, disse.


O ministro afirmou que “a crise climática é uma crise de saúde pública”, que está resultando em muitas mortes, e colocar a saúde como centro da conferência traz mais recursos para salvar vidas. “A saúde é a face mais dolorida da mudança climática, porque já está afetando a saúde das nossas populações. Quando você tem uma seca num lugar, você dificulta o acesso ao serviço de saúde. Aqui na Amazônia, quando tem seca, as pessoas não conseguem nem receber o medicamento”, completou.

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Ele explicou que o foco do Ministério da Saúde é adaptar os sistemas que existem hoje para que eles cuidem dos impactos das mudanças climáticas.


Segundo Padilha, a realização da COP30 em Belém vai deixar um “legado fundamental” para a região. O ministro explicou que colocar a Amazônia em evidência faz com que os financiadores internacionais conheçam a floresta e coloquem os recursos na região.

“A gente está feliz porque começou hoje com o lançamento do plano com mais com US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão), sendo anunciados por instituições privadas que vão financiar essa adaptação. Então já é um ótimo começo, mas a gente quer muito mais, a gente precisa muito mais”, comentou Padilha.

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