‘Dinheiro não falta, falta interesse político’, critica executivo sobre agenda ambiental dos países
Análise evidencia como a falta de decisão política compromete avanços no combate às mudanças climáticas
Cidades|Do R7
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Em entrevista ao Jornal da Record News de segunda-feira (10), André Castro Santos, diretor técnico da Laclima (Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action) e doutor em direito ambiental, comentou as consequências do tornado devastador que atingiu o Sul do país em meio às discussões entre líderes mundiais na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) para conter o aquecimento global.
“É mais um aviso que se soma a muitos outros que a gente tem observado em diversos lugares do planeta. [...] As tragédias estão acontecendo e isso reforça muito mais a importância do que está sendo debatido ali”, afirma.
Santos pontua, como destacado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente da COP, André Corrêa do Largo, a necessidade de destinar os recursos investidos em guerras para ações ambientais.

“Esse dinheiro não falta, o que falta é interesse político dos países, principalmente quando a gente está falando de dinheiro público, para que ele seja direcionado para esses fins de enfrentamento das mudanças climáticas”, diz.
O executivo avalia como positivo o acordo entre diplomatas sobre a pauta ambiental e destaca que, nas últimas edições da conferência, houve divergências entre os países, especialmente em relação à definição da agenda.
“Isso foi uma boa notícia que a gente teve hoje, até superou a expectativa de alguns analistas. [...] A gente teve, nas últimas edições, conflitos entre os países, entre os diplomatas para adoção de agenda”, afirma o executivo.
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