O dono de uma distribuidora de alimentos de Canoas (RS) matou quatro pessoas da família e cometeu suicídio em Porto Alegre. Por conta disso, os quase 200 funcionários da companhia ficaram meses sem receber seus salários. Agora, eles protestam em frente à empresa para obter o pagamento. Eles chegaram ao trabalho na segunda-feira (19) e foram convocados para uma reunião, que, segundo o folheto, trataria de estratégias para o ano que vem. No entanto, foram comunicados por uma assessoria jurídica de que seriam demitidos, que a empresa havia decretado falência e que eles só seriam pagos após o leilão dos bens. Octávio Driemeyer Júnior, 44, era o sócio da empresa. No fim de abril, ele matou a esposa, o filho de 14 anos, a mãe e a sogra a tiros. Depois, tirou a própria vida. Diante do cenário trágico, a empresa foi assumida pelo irmão e pelo sobrinho de Octávio. A reportagem procurou pela empresa, que não se posicionou até o momento.