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Em outros países, média de pessoas morando sozinhas é bem maior que a do Brasil

IBGE mostra avanço no total de pessoas morando sozinhas e aumento da presença feminina como responsável pelos lares

Cidades|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Brasil teve um aumento de pessoas morando sozinhas, de 12,2% em 2010 para 19,1% em 2022, mas ainda é muito inferior a outros países.
  • Na Finlândia, 45,3% da população vive sozinha, enquanto no Reino Unido é 30% e nos EUA 27,5%.
  • O número de pessoas em união conjugal no Brasil subiu para 51,3%, mas os separados aumentaram para 18,6% entre 2000 e 2022.
  • A proporção de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 22,2% em 2000 para 48,8% em 2022, refletindo mudanças na estrutura familiar.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo o IBGE, proporção de residências com apenas um morador subiu de 12,2% para 19,1% Tomaz Silva/Agência Brasil - 14.11.2025

O número de brasileiros vivendo sozinhos cresceu nas últimas duas décadas, mas permanece muito abaixo do registrado em diversos países. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na pesquisa Nupcialidade e Família, 80,9% da população nacional ainda compartilha o domicílio com cônjuge ou parentes.

Entre 2010 e 2022, a proporção de residências com apenas um morador subiu de 12,2% para 19,1%.


Para efeito de comparação, o IBGE reuniu dados de outras nações, onde a realidade é bem diferente. Na Finlândia, 45,3% da população vive sozinha.

No Reino Unido, o índice chega a 30%, e nos Estados Unidos, a 27,5%. Na América Latina, os números se aproximam mais do cenário brasileiro: na Argentina, 16,2% das moradias têm um único habitante; no México, 12,4%.


Outros dados do Censo 2022

O Censo 2022 também mostra leve aumento no número de pessoas em união conjugal, de 49,5% em 2000 para 51,3% em 2022. Em contrapartida, o percentual de separados cresceu de 11,9% para 18,6%. Já o grupo de pessoas sem experiência de vida conjugal diminuiu de 38,6% para 30,1%.

Os dados indicam transformação importante na estrutura familiar. As mulheres ocupam papel cada vez mais central no sustento dos lares. De 2000 para 2022, a proporção de famílias chefiadas por homens caiu de 77,8% para 51,2%, enquanto a de famílias com mulheres como responsáveis subiu de 22,2% para 48,8%.

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