Envolvimento do crime organizado na falsificação de bebidas foi identificado há três anos, diz diretor da ABCF
Rodolpho Ramazzini alerta para a atuação de facções em esquemas ilícitos que antes se limitavam a produtos como cigarros e combustíveis
Cidades|Do R7
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Rodolpho Ramazzini, diretor da ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação), afirma em entrevista ao Jornal da Record News desta quinta-feira (2) que, nos últimos três anos, foi constatado o envolvimento de facções criminosas na adulteração de bebidas.
“Nos últimos três anos, a gente verificou também uma entrada do crime organizado nesse setor, da mesma forma que já havia ocorrido no mercado de cigarros e no mercado de combustíveis. Para maximizar os lucros das cadeias de crime organizado, algumas facções e alguns estados começaram a operar também na falsificação de bebidas”, pontua o especialista.
Em entrevista coletiva realizada na última terça-feira (30), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que as adulterações de bebidas tenham envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital).
A Câmara dos Deputados aprovou, na quinta-feira (2), o regime de urgência para um projeto que combate a falsificação de bebidas e alimentos. A decisão ocorre em meio à crise provocada pelo crescente registro de intoxicação por metanol. Até o momento, o número de casos confirmados subiu para 11 — outros 48 pacientes estão sob investigação.
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