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Adaptação na educação infantil traz acolhimento, tranquilidade e confiança

Adaptação na educação infantil traz acolhimento, tranquilidade e confiança

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

O primeiro dia de aula pode ser traumático para pais e alunos. Crédito: Divulgação
O primeiro dia de aula pode ser traumático para pais e alunos. Crédito: Divulgação

Foto: ​Divulgação

A farra do mês de janeiro foi boa... Sem hora para acordar, dormindo e assistindo tevê até mais tarde, viagens, passeios em qualquer dia da semana, praia, piscina. Mas a chegada de fevereiro traz outra realidade: o início do ano letivo. Para os “pais de primeira viagem escolar” – aqueles cujos filhos terão em 2017 o primeiro contato com o ambiente educacional – este pode ser um período especialmente tenso. E é justamente para minimizar tal desconforto que existe a fase da adaptação.

No intuito de acolher e tranquilizar pais e filhos, sobretudo os responsáveis dos alunos da Educação Infantil (crianças entre 3 e 5 anos), as escolas criam um ambiente especial. A ideia, aqui, é, além de apresentar a escola, o projeto pedagógico e sua rotina, passar confiança à família.

“A fase de adaptação é importante para qualquer novo aluno que chegue à nossa instituição, mas sobretudo para as crianças do Jardim 1 que nunca foram para a creche e que, portanto, terão ali conosco sua primeira experiência longe da família”, defende a supervisora do Colégio Renovação, Rafaela Martins Moura Sá.


Na sua escola, a adaptação começa antes do primeiro dia de aula, mais precisamente na entrega do material escolar, que costuma acontecer uma semana antes do início do ano letivo. Nesta ocasião, pais e responsáveis se encontram dentro da sala de aula do (a) filho (a) e ali conhecem a professora, ouvem um pouco do trabalho que será desenvolvido ao longo do ano e tiram dúvidas. E num outro dia, também antes do “Dia D”, são recebidos numa reunião em que a equipe pedagógica vai prepará-los para o primeiro dia de aula.

“Nossa intenção com esses dois momentos distintos é fazer com que os pais de nossos alunos estejam seguros e tranquilos para chegar no primeiro dia de aula e deixá-los conosco”, garante a educadora.


E apesar de todos esses cuidados antes do começo das aulas, na primeira semana de aula os olhares das professoras, supervisoras e orientadoras educacionais continuam diferenciados para as turmas dos pequeninos. “Por exemplo, se a criança chorar muito pela ausência dos responsáveis, ligamos e pedimos que um deles pegue o filho mais cedo. Nestes primeiros cinco dias de aula, a única coisa que pedimos é que os pais deixem o aluno conosco, pelo menos, por uma hora, para que possamos dar vida a esse elo de confiança que une pais-escola-filhos”, ressalta.

Cristina e Frank Carlos Barbosa, mãe e pai de Carlos Eduardo


Foto: Divulgação

Mãe de Carlos Eduardo Santos Barbosa, de 3 anos, que foi aluno do Jardim 1 em 2016, a universitária Cristina Santos Ferreira não apenas acompanhou o trabalho da escola, como o aprovou e garante que ele foi fundamental no desenvolvimento da criança.

Embora tenha sido matriculado no Renovação no ano letivo de 2016, Carlos já era aluno de creche há dois anos e até então os pais – Cristina e Frank Carlos Barbosa – nunca haviam tipo problemas com o menino. Mas ano passado tudo mudou. Ele ficava na creche pela manhã e na escola à tarde, e passou a ter seu comportamento questionado pela equipe da creche.

“Eu e meu marido fomos chamados à creche e ouvimos relatos desagradáveis sobre o Carlos. O que mais me chamou a atenção naquela ocasião foi o fato de que no Renovação, onde ele havia começado a estudar há poucos meses, seu comportamento era ótimo! Então, para tentar resolver o problema, pedi um relatório às duas escolas e cruzei as informações com as equipes das instituições. E nesse meio tempo, o que nos deixou extremamente felizes foi que o Renovação abraçou a causa e nos ajudou muito nessa caminhada. No nosso caso em particular, a fase de adaptação escolar aconteceu ao longo dos 12 meses ano, pois tivemos que mudar a rotina do Carlos, e ela fez toda a diferença, para nós, como pais, e para nosso caçula”, elogia a mãe.

Pais inseguros, filhos inseguros

Aproveitando o caso de sucesso de Cristina e Frank, Rafaela confessa que em alguns casos, os pais, bastante inseguros, necessitam de mais adaptação que os próprios filhos. E quando isso acontece, a equipe pedagógica oferece mais apoio, conversando, orientando e dando até referências bibliográficas.

“Nosso papel em situações como essa é mostrar ao responsável que se ele não ficar tranquilo a criança também não ficará. Podemos considerar esta a primeira lição da fase de adaptação de nossos alunos”, finaliza a supervisora.

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