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Coronel Ferreira será julgado por associação criminosa e homicídio

Segundo denúncia do MPES, o militar é apontado como líder um grupo que cometeu assassinatos e outros crimes em Baixo Guandu, Pancas...

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O coronel reformado da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, será julgado pelo Tribunal de Júri nesta sexta-feira (3), a partir das 9h, no Fórum de Baixo Guandu, região Noroeste do Espírito Santo. O julgamento ocorre a pedido do Ministério Público Estadual (MPES), por meio da Promotoria de Justiça da cidade. 

Ferreira vai voltar ao banco dos réus. Ele já foi julgado e foi condenado, em 2015, por ser um dos mandantes do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, morto em 2003, em Vila Velha. 

Ele foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado, pena reduzida posteriormente para 16 anos porque foi retirado o crime de formação de quadrilha

Segundo a denúncia, apresentada pelo MPES em fevereiro de 2008, o militar foi apontado como líder um grupo que cometeu diversos homicídios e outros crimes na região Noroeste do Espírito Santo.

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Além dele, irão a júri popular Vilma Aparecida Tesche e Fábio Eugenio Bastos. Os três foram denunciados pelos crimes de associação criminosa e homicídio duplamente qualificado, praticado em atividade de grupo de extermínio.

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Conforme a denúncia ajuizada pelo Ministério Público, os réus integravam uma organização criminosa que foi responsável por quatro homicídios cometidos em março e maio de 2002, nos municípios de Baixo Guandu, Pancas e Colatina.

As vítimas foram Antônio Correa dos Anjos e Elizabeth Peruchi Motta, assassinados em 16 de março de 2002, em Pancas; Antônio Costa Neto, morto em 20 de maio de 2002, em Colatina; Esmário Mota Soares, conhecido como Mazinho Mota, encontrado morto a tiros em seu carro em 22 de março de 2002, em Baixo Guandu. 

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Segundo apuração da polícia, Mazinho Mota estava envolvido com roubo de gado, café, bomba de irrigação e devia dinheiro. A morte de Mazinho teria sido tramada em razão de sua conduta. Ele teria praticado crimes por conta própria, sem autorização do comando da organização. 

As investigações também apontaram que o grupo contava com uma extensa rede de colaboradores, que agiam deliberadamente para cometer crimes diversos, como homicídios, extorsão, agiotagem e coação, sob a liderança de Ferreira. Dos seis integrantes do grupo criminoso denunciado pelo MPES, três já faleceram.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos denunciados. O espaço está aberto para manifestação.

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