De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor da Construção Civil movimenta cerca de 300 bilhões de reais por ano no Brasil.Para muitos especialistas, os dados desse mercado, que cresceu 4% este ano e 17% nos últimos doze meses, servem como um termômetro da Economia do país. Os dados são do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices), Paralelamente, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção deve crescer 2% em 2022, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo). A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) também projeta um crescimento em torno de 2%.Alguns sinais do ânimo desse mercado foram percebidos durante a Feicon, maior feira do setor de Construção Civil, realizada no início de abril, em São Paulo.Cerca de 700 expositores sinalizaram que confiam na retomada da economia no chamado “novo normal”, pós-Covid 19. A Expo SP recebeu grande público durante os 4 dias do evento.Diversas empresas apresentaram lançamentos e, algumas, inclusive, diversificaram seus portifólios, demonstrando confiança no crescimento dos negócios.A Elgin, que completa 70 anos em 2022 e que produz, entre outros itens de bens de consumo, lâmpadas e interruptores inteligentes, lançou uma linha de disjuntores. As novidades estão na embalagem, que orienta o consumidor final sobre qual modelo é o mais indicado para cada tipo de uso, e no próprio disjuntor, que indica quando o dispositivo está armado ou desarmado.“Tivemos um grande volume de negócios durante a Feira, principalmente os relacionados à nova linha de disjuntores e aos produtos para a casa inteligente”, afirma Patrícia Lima, gerente nacional de vendas da Elgin.O mercado espera que a partir de agora o calendário de eventos presenciais do setor seja retomado, com a consequente normalização das transações.