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Especialista alerta sobre os principais perigos da automedicação

Uso de medicamentos sem orientação médica pode trazer prejuízos à saúde

Folha Vitória|

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Em 25 de setembro é comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico, sendo uma área de destaque neste cenário da pandemia em que muitas pessoas buscaram formas de prevenção por conta própria, acreditando que assim estariam mais seguras. 

Medicamentos que não dependem de prescrição médica também podem trazer complicação à saúde. "Altas doses de paracetamol pode causar toxicidade hepática, já a dipirona utilizada em demasia, ocasiona prejuízo na formação das células de defesa do organismo. Anti-inflamatórios, por exemplo, usados frequentemente, podem interagir com medicamentos de uso contínuo, como anti-hipertensivos, além de provocar possíveis reações alérgicas", alerta Claudia Mara Mognato, coordenadora do curso de Farmácia da Pitágoras de Linhares.

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) , por meio do Instituto Datafolha, constatou em abril de 2019, que a automedicação é um hábito comum dos 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Conforme explica Claudia, a principal causa de intoxicação no Brasil é em decorrência do uso de medicamentos e grande parte dos casos ocorre devido à automedicação. 

"É preciso ter cuidado com o risco de tolerância pelo organismo, o que leva a perda da eficácia, ocultação de sintomas importantes, agravamento da doença, além de contribuir para a resistência bacteriana. Outra orientação importante é deixar os remédios em um local seguro, longe do alcance das crianças, para evitar a ingestão acidental", explica.

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Segundo a farmacêutica, apesar dos recursos disponíveis virtualmente, há um grande volume de fake news, que podem ser uma grande vilã para a saúde. "É importante pensar que existe a variabilidade individual, ou seja, fatores que influenciam como e quando o fármaco exerce a sua ação, é eliminado do organismo, entre outros processos. A orientação é sempre buscar informação com o profissional da saúde", informa.

O farmacêutico está acessível à comunidade e é capacitado para orientar sobre o uso, interações, indicações e recomendar medicamentos livres de prescrição médica. "Uma dica essencial é seguir a posologia e se não for de uso contínuo, utilizá-lo somente durante o tempo que foi determinado. Prevenção é sempre o melhor remédio", disse Mara Mognato. 

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