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Estresse está envelhecendo as pessoas mais rápido, diz pesquisadora

Quando se torna crônico, o estresse, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como hipertensão e infarto, e afetar o sistema imunológico

Folha Vitória|

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Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco avaliou 16,4 mil pessoas e observou que 73% das pessoas que participaram da pesquisa relataram algum nível de estresse devido ao isolamento social e pandemia. Além dos impactos psicológicos e para a saúde, o estresse é responsável também por um envelhecimento acelerado da população.

O estresse quando se torna crônico, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como hipertensão e infarto, e afetar o sistema imunológico, também traz efeitos negativos na pele. De acordo com um estudo publicado na revista científica Inflamm Allergy - Drugs Targets, a liberação crônica de cortisol, o hormônio do estresse, causa atrofia cutânea, diminuição do número de fibroblastos, colágeno e elastina e também está associado ao aparecimento de rugas.

A cirurgiã plástica que atua na área de rejuvenescimento facial, Ana Carolina Chociai, explica que os fibroblastos são as células responsáveis pela síntese de colágeno, proteína que confere elasticidade aos tecidos. "A diminuição de fibroblastos e do colágeno também reduz a resistência, não só da pele, mas também dos demais tecidos que se tornam flácidos", explica a médica Ana Carolina Chociai. Segundo ela, as pálpebras são as áreas mais afetadas do rosto, devido a sua anatomia, já que a pele mais fina do corpo está na pálpebra.

ESTRESSE 

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Picos de estresse podem ser o gatilho para o surgimento ou agravamento de problemas como a dermatite atópica, psoríase, urticária, vitiligo, acne e até mesmo enfraquecimento e queda de cabelo.

No cabelo, por exemplo, o cortisol em excesso promove a vasoconstrição das raízes, encurtando a fase de crescimento capilar devido a falta de sangue e nutrientes para os fios, um processo conhecido como eflúvio telógeno. Em picos de estresse que também ocorrem danos permanentes às células produtoras de melanina (pigmento do cabelo) e a perda da cor dos cabelos pode ser permanente, segundo pesquisa conduzida em Harvard e publicada na edição de janeiro na Nature.

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"Neste momento, trabalhamos em equipe para a manutenção integrada da saúde do paciente. No caso dos cabelos, o primeiro passo quando se verifica a queda de cabelo é marcar uma consulta com o médico dermatologista que fará a tricoscopia e o diagnóstico, já que muitas doenças podem resultar na queda dos fios", comenta Chociai.

PREVENÇÃO 

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Com o avanço da tecnologia e da medicina voltada à beleza, hoje é possível buscar tratamentos para prevenir o envelhecimento e buscar o rejuvenescimento com aspecto natural. Dentre os procedimentos utilizados com esse objetivo existem as já conhecidas aplicações de ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e também tecnologias novas como os laseres de ultra performance.

Segundo a médica Ana Carolina Chociai, o ideal é durante uma consulta é realizar uma avaliação minuciosa de todas as camadas da face, desde a estrutura óssea até a pele. "Atualmente temos várias opções de tratamento de rejuvenescimento e mesmo estratégias antienvelhecimento, chamadas de beautification ou positive aging. A indicação depende de cada caso e dependerá da avaliação médica", completa.

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