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Estudantes aprovados no exterior são vacinados contra a covid-19 no ES

A imunização foi adiantada após a Sesa publicar uma resolução autorizando a vacinação dos estudantes selecionados em programas de formação, ensino e pesquisa no exterior, acima de 18 anos

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

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Um grupo de 19 estudantes do Espírito Santo, aprovados em universidades do exterior, foi vacinado contra a covid-19 nesta terça-feira (27), na Unidade Básica de Saúde (UBS), em Viana. 

Leia mais: Estudantes aprovados no exterior pedem vacina contra covid-19 ao Governo do ES

A imunização foi adiantada após a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicar, na última sexta (23), uma resolução autorizando a imunização dos estudantes selecionados em programas de formação, ensino e pesquisa no exterior, acima de 18 anos. 

A Resolução Nº121/2021, foi elaborada pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB/SUS-ES).


Leia também: Secretaria Estadual de Saúde autoriza vacinação de estudantes que vão para o exterior

Países como a França, por exemplo, só permitem a entrada de estrangeiros se estiverem totalmente vacinados. Ou seja, se a vacina for a Pfizer ou Astrazeneca, os estudantes precisariam das duas doses. No caso da americana Janssen, que é dose única, o processo fica mais simples. 


A estudante Daniela Zanúncio Araujo, de 24 anos, foi aprovada para estudar um semestre na Universidade Paris Sorbonne Paris 3. Para ela, a permissão do Governo do Estado é um incentivo à educação.

“Eu achei surpreendente, um movimento muito forte e organizado dos estudantes. Fiquei admirada e orgulhosa que nosso Estado tenha dado visibilidade para nossa causa. Isso significa que por mais que não seja um programa do estudo do Espírito Santo, eles abraçaram a ideia e é um incentivo para pesquisa e nosso desenvolvimento”, ressaltou.


A estudante Tainã Oliveira, de 24 anos, também viaja para a França em busca do duplo diploma em Engenharia Elétrica. Após receber a vacina, ela comemorou e agradeceu o apoio da Secretaria de Estado da Saúde. 

"Fiquei bem feliz quando tomei a vacina, confesso que não estava acreditando até o momento que fui chamada para ser vacinada. A emoção foi de dever cumprido por ter conseguido esse contato com o secretário Nésio Fernandes e sua equipe. Vou para França viver o sonho que sempre tive de um intercâmbio, então agradeço muito o cuidado que toda equipe teve com esses estudantes. Agora conseguimos respirar aliviados", comemorou. 

Para serem imunizados, os estudantes deixaram na UBS a carta de aceitação das universidades comprovando que foram matriculados no exterior, além da apresentação de documentos com foto. 

Ainda nesta quinta-feira (29), outra parte do grupo será vacinada.

Sete alunos aguardam segunda dose da Pfizer

Por outro lado, sete alunos que tomaram a primeira dose da Pfizer, antes da publicação da Resolução Nº121/2021, aguardam o posicionamento da Sesa sobre o adiamento da D2. O intervalo mínimo entre a D1 e D2 é 28 dias.

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A aluna Cecília Rocha Thome de Figueiredo, de 22 anos, vai estudar no interior da França, em Nantes. Ela vai se especializar em Engenharia Elétrica, mais especificamente Robótica e Interações Robóticas, que abrange o desenvolvimento de robôs que ajudam a recuperação em fisioterapia.

Ela tomou a primeira dose em 15 de julho, na ‘xepa’ para maiores de 18 anos, em Viana.

“Mesmo sabendo do intervalo, não iria perder a chance de me imunizar, até porque para o intercâmbio é essencial, mas me proteger também é tão importante quanto”, disse.

Agora ela espera uma resposta da Sesa se vai conseguir adiantar a segunda dose do imunizante. “Conversei com alguns alunos pelo Brasil e fiquei sabendo que estudantes de BH, em Minas Gerais, conseguiram diminuir o intervalo entre as duas doses da Pfizer e criei esperança que o Estado fosse me apoiar também”, explicou.

Caso a segunda dose não seja adiantada, Cecília só irá tomar a segunda dose dois meses após o começo das aulas, o que coloca em risco o intercâmbio, como aproveitamento das disciplinas e até a matrícula na universidade estrangeira.

O Jornal Online Folha Vitória questionou a Sesa sobre a situação desses alunos. Assim que responderem, a matéria será atualizada. 

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