Falta de vacinação sobrecarrega hospitais e coloca pacientes em risco
Na última década, país registrou 257.405 internações por doenças infecciosas que poderiam ser evitadas com imunização
Folha Vitória|Do R7
A média de internações no Brasil por doenças que poderiam ser evitadas com vacinas previstas no Calendário Básico de Vacinação do SUS foi de 1,28 a cada 10 mil habitantes ao ano, no período de 2008 a 2017. Na última década, o país contabilizou 257.405 internações por doenças infecciosas evitáveis com vacinação. A média de custo por internação no Brasil é de R$ 1.650,00.
Destas internações 58,3% foram causadas por tuberculose, seguida por meningite viral (14,%) e infecção meningocócica (9,1%) com as maiores altas. Seguindo a tendência nacional, a tuberculose foi a principal responsável pelas mortes (76%) e a meningite viral correspondeu a 9%.
Hoje, a rede pública de saúde disponibiliza em todo o país 17 vacinas para combater mais de 20 doenças. São elas: tuberculose, hepatite A e B, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, poliomielite, rotavirose, tétano, doença pneumocócica, doença meningocócica, febre amarela, influenza (gripe), raiva humana, HPV, cólera, diarreia dos viajantes e febre tifoide.
Adultos devem ficar atentos à atualização de quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, há três imunizações importantes no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege da hepatite, difteria, tétano e coqueluche.
Dados: Boletim Saúde do Ceper/Fundace, baseado nos indicadores do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil).