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Farmacêutica alerta sobre os riscos da automedicação durante a pandemia

Pesquisa revela que brasileiros se preocupam mais com os riscos à própria saúde e da família que com o emprego e a renda durante a pandemia

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

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Em meio à pandemia e às recomendações das autoridades de distanciamento social (que ainda é a principal forma de evitar o contágio, junto com a higiene frequente), sair de casa para buscar ajuda se tornou um dilema quando surge algum mal-estar e, eles não são poucos.

Um estudo realizado pela empresa global The Bakery com 780 pessoas revelou que os brasileiros se preocupam mais com os riscos à própria saúde e da família que com o emprego e a renda durante a pandemia. Por exemplo, o receio de perder alguém próximo vítima de covid-19 atinge 69% das pessoas. Ficar doente foi apontado por 38% e o equilíbrio mental, por 26%. Já o fato de as pessoas ficarem isoladas em casa também provocou o surgimento de sensações ligadas à ansiedade (42%), e o estresse aumentou (70%).

O problema maior é que muitas pessoas estão trocando uma consulta com um profissional da saúde pela compra de medicamentos por conta própria, arriscando-se em um terreno perigoso. Isso porque não existe medicamento e nem mesmo suplemento sem risco.

O farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, lembra que, mesmo no caso de produtos de venda livre (que não necessitam de prescrição médica), sempre é recomendado conversar antes com um profissional de saúde – e isso é mais acessível do que parece. “Além da possibilidade de realizar consultas online, que são uma realidade cada vez mais comum, todo cidadão conta com pelo menos uma farmácia próxima de casa. Os farmacêuticos presentes nesses estabelecimentos estão preparados para ouvir a queixa do paciente, dar orientações sobre o uso seguro dos fármacos e, se avaliarem que é o caso, sugerir que se procure um serviço médico”, explica.


De acordo com Fiaschetti, o pior cenário é não buscar ajuda, pois cada pessoa é única e os sintomas (relacionados ou não à covid-19) podem ter diferentes significados, havendo a possibilidade de apontarem para situações mais graves se forem tratadas adequadamente. 

Por isso, nas farmácias de manipulação, por meio dessa avaliação realizada pelo farmacêutico, é possível que o paciente receba a recomendação de um produto ou medicamento sob medida, com doses personalizadas. "O próprio comportamento do coronavírus, que é diferente em cada indivíduo mostra o quão importante é o papel da farmácia de manipulação, que trata cada indivíduo como único. Esse é um estabelecimento essencial de saúde, que segue aberto para instruir e atender a população", diz Fiaschetti.

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