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Filha de Cupertino faz desabafo após prisão do pai ser desmentida: 'só quero paz'

A jovem Isabela Tibcherani disse que está emocionalmente exausta após informações equivocadas a respeito do assassino de seu namorado, o ator Rafael Miguel

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

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A filha de Paulo Cupertino, Isabela Tibcherani, disse nesta quarta-feira (28) que encontra-se emocionalmente exausta, que está muito mal e que vai abandonar o Instagram. O pai de Isabela estava sendo procurado por assassinar o ator Rafael Miguel, com quem ela namorava na época do crime. 

 Cupertino era contra a relação dos dois e, junto com os pais, o ator teria ido à casa da jovem para conversar com o pai dela a respeito do relacionamento. No entanto, não houve conversa e eles foram executados com 13 tiros assim que chegaram no local. 

Na manhã desta quarta-feira (28), a polícia chegou a confirmar a prisão de Cupertino em uma cidade do Paraná, mas a informação foi negada durante a tarde, tanto pela Polícia Civil quanto pela Militar do Paraná.

Isabela publicou uma foto em que aparece chorando e falou sobre a dificuldade de lidar com as mensagens que têm recebido e sobre as informações contraditórias do caso. "Peço desculpas pela explosão mas já é difícil demais ter que lidar com tudo e ainda receber esse turbilhão de informações. Sinto muito mas estou muito mal, exausta emocionalmente", diz a jovem. "Passei muito mal com tudo isso. Só quero paz."


Desmentido

Por meio de nota, a polícia negou a prisão e a divulgação de informações sobre a suposta detenção de Cupertino. "A Polícia Civil do Paraná (PCPR) informa que não divulgou informações, assim como não confirmou, em nenhum momento, a prisão de Paulo Cupertino. Também não foi feita solicitação de informações ou contato com a Polícia Civil de São Paulo que tratasse de uma suposta prisão", diz a nota. "Todas as informações sobre o caso foram veiculadas exclusivamente via imprensa, sem confirmação oficial da PCPR", conclui o comunicado.


A PM-PR também divulgou um comunicado sobre o fato. "A Polícia Militar do Paraná esclarece que não existiu a prisão de Paulo Cupertino por parte de equipes policiais militares, bem como não existiu comunicado oficial a nenhum órgão ou instituição de que teria havido tal prisão", diz.

"A PM do Paraná afirma que houve um equívoco por parte da autoridade policial de São Paulo ao efetuar tais informações. A PM do Paraná reitera que não pode ter havido confusão por parte desta instituição sobre uma informação que não foi dita pela PMPR. Qualquer outra informação divulgada diferente do conteúdo desta nota não representa a posição oficial da Polícia Militar do Paraná sobre o assunto", complementou.


Nesta semana, o jornalismo da Record TV revelou que Cupertino passou pelo Paraná durante sua fuga, logo depois do crime, e conseguiu emitir um RG oficial com informações falsas.

Informações desencontradas

Segundo o delegado-geral de São Paulo, Ruy Fontes, a Divisão de Capturas de São Paulo recebeu a informação da Polícia Civil paranaense de que Paulo Cupertino havia sido preso com documento falso durante blitz de trânsito da PM em Centenário do Sul, região de Londrina. Mas depois a informação não foi confirmada.

A informação foi transmitida pela PM do Paraná, comunicando a Polícia Civil que estava conduzindo o detido para a delegacia. Com essas informações, o delegado-geral de São Paulo confirmou também para o Palácio dos Bandeirantes que Paulo Cupertino tinha sido preso e que iria ordenar a busca dele no Paraná. Mas o homem detido ainda não havia chegado na delegacia.

O delegado da Polícia Civil de São Paulo, Nico Gonçalves, disse em entrevista que recebeu a informação de que o suspeito não é Cupertino. "A caçada continua", afirmou Nico.

* Com informações do Portal R7

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