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Grande Vitória continuará em risco extremo na semana que vem, afirma secretário de Saúde

Mesmo que a região seja classificada em risco moderado, regras aplicadas serão as mesmas para um patamar mais alto devido à mudança de metodologia da matriz de risco

Folha Vitória|Do R7

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Em entrevista ao Fala ES, da TV Vitória / Record TV, na tarde desta quarta-feira (7), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes adiantou que a Grande Vitória seguirá no risco extremo por mais 14 dias. A confirmação será feita após a divulgação do Mapa de Risco, previsto para sair na próxima sexta (9). 

Isso acontece porque, de acordo com Nésio, foi aplicada uma nova metodologia de cálculo do Mapa de Risco, que vincula o número de óbitos, casos ativos, testagens e ocupação de leitos hospitalares. "Nós atualizamos a metodologia da matriz, e ficou definido quando um município sair de um risco maior para um menor, ele permanece em risco maior durante 14 dias, ainda que na semana seguinte, pela aplicação da metodologia, ele seja classificado num risco menor", explica.

>> Novo Mapa de Risco entra em vigor nesta segunda; veja as regras para cada região do ES

Mesmo se a Grande Vitoria, que está em risco extremo, cair para o risco moderado, ela ficará mais 14 dias obedecendo as regras estabelecidas para regiões de risco extremo. "A Grande Vitória será mantida em mais uma semana no risco extremo porque ela está na primeira semana. Assim como nos municípios que são de risco alto e podem entrar em risco extremo, ficando também mais 14 dias", ressaltou o secretário. 

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Após esses 14 dias será atualizada a planilha, e esses municípios poderão ser reclassificados podendo então reduzir sua classificação e ter flexibilização nas medidas. 

Confira os pontos da entrevista

Disponibilidade de leito de UTI 

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Atualmente a ocupação dos leitos do Espírito Santo está em 92%. O secretário Nésio disse que diariamente o Samu realiza aproximadamente 120 atendimentos. 

"Nós temos neste momento em todas as enfermarias, que não são caracterizadas como urgência e emergência, um total de 18 pacientes aguardando a disponibilização de leitos. Incluindo também os 126 pacientes atendidos dentro dos hospitais que precisam sair de um leito não covid para um leito covid. Temos então aproximadamente 130 pacientes aguardando o leito de UTI e enfermaria no Espírito Santo", relatou.

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Insumos nos hospitais

Ele informou que o Governo Estadual solicitou apoio ao Ministério da Saúde e que não faltam insumos na rede pública, porém há racionamento e uso disciplinado. E que, semanalmente, fornecedores passam entregando, em oferta menor, mas regular, os medicamentos necessários. 

"Nós temos uma capacidade muito célere de compras. E nos programamos anteriormente a onda com a regulação robusta para adquirir medicamentos, no entanto apesar dos contratos de compra vigente, os fornecedores e a indústria reduziu a disponibilidade de medicamentos para todo o Brasil. Hoje a rede privada tem uma dificuldade maior que a rede pública para comprar. Todos os serviços de saúde privado e filantrópicos já trabalham algumas semanas com racionamento, no sentido de disciplina no uso desses medicamentos."

Ajuda do Governo Federal

Nésio Fernandes ressaltou que o Governo Federal precisa acelerar a compra de vacinas, pois é a única solução para a pandemia e economia. 

"O governo precisa fazer aquisição rápida de todas as vacinas aprovadas. Mobilizando a comunidade internacional para compreensão que para salvar a economia internacional, precisa salvar a economia no país". 

Vacinação 

Sobre vacinação, o secretário disse que o Brasil tem um sistema ágil e capaz de imunizar toda a população até o final de julho, porém faltam doses. 

"Temos vividos nas últimas semanas sucessivas frustrações nas quantidades de vacinas anunciadas pelo Ministério da Saúde que seriam distribuídas aos estados e municípios. O Brasil tem uma boa velocidade de vacinação por parte dos municípios, o país pode vacinar até 2 milhões de doses por dia", finalizou ele. 

Aulas presenciais nas escolas

Nésio Fernandes considera a Educação um serviço essencial mas as escolas devem seguir as medidas de abertura de acordo com o mapa de risco. 

"Fomos um dos poucos Estados que ao longo do ano passado decidiram encarar essa polêmica, considerou a Educação um serviço essencial e apostou em protocolos que reduzissem a transmissão do vírus nas escolas. Após as mortes, considero que o fechamento das escolas foi uma das maiores violências que a pandemia provocou. Sempre que possível, as atividades da Educação precisam ser preservadas. Por isso, na nossa matriz de risco, em cidades em risco baixo e moderado, as atividades educacionais estão liberadas para serem feitas presencialmente. No entanto, no risco alto e no extremo, que é aplicado a 3/4 da população do Estado, não é adequado atividades presenciais e sim são preservadas que as escolas preservam suas atividades à distância. Com a mudança da classificação de risco alto para moderado, as atividades presenciais das escolas irão retornar gradualmente", frisou. 

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