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Herdeiro da Ferrari revela: 'Michael Schumacher está vivo, mas não se comunica'

Piero Ferrari detalhou como era sua relação com o piloto alemão, um dos maiores da história da F1, e lamentou o estado atual

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O estado de saúda do alemão Michael Schumacher voltou à tona durante o início deste mês. Piero Ferrari, filho de Enzo Ferrari, fundador da escuderia italiana onde Schumi conquistou cinco dos seus sete títulos na Fórmula 1, concedeu uma entrevista e contou algumas novidades em relação ao histórico piloto.

Piero também criticou a forma como a imprensa mundial trata o caso de Schumacher: "Lamento que falemos dele hoje como se estivesse morto. Ele não está morto, mas não consegue se comunicar", explicou o empresário à Gazzetta dello Sport.

"Ele era uma pessoa simples, clara, precisa, uma personalidade muito linear", afirmou, relembrando o convívio com o alemão, explicando que esses pontos podem ter feito o piloto se tornar um dos maiores da história.

"Tive o prazer de ter o Schumacher como hóspede em casa e de beber uma garrafa de vinho tinto juntos. Ele gostava muito desses momentos de intimidade e tranquilidade", disse.

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Acidente e poucas informações

Michael Schumacher se recupera de lesões cerebrais provocadas pelo acidente de esqui que sofreu nos Alpes Franceses, em dezembro de 2013. Desde então, pouco se sabe sobre seu real estado de saúde, que é mantido em sigilo extremo pela família.

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Nos últimos anos, a esposa de Michael, Corinna, e o filho, Mick, deram pistas da real situação do heptacampeão mundial.

"É claro que sinto falta do Michael todos os dias. Estamos juntos. Moramos juntos em casa, fazemos terapia. Estamos tentando continuar como família do jeito que Michael gostava e ainda gosta. Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força. Estamos juntos. E estamos seguindo com nossas vidas", explicou Corinna.

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"Desde o acidente, esses momentos em família, que acredito que muitas pessoas passam com os pais, não estão mais presentes, ou em menor grau, e a meu ver isso é um pouco injusto. Acho que meu pai e eu nos entenderíamos de uma forma diferente agora, simplesmente porque falamos uma linguagem semelhante, a linguagem do automobilismo, e sobre o qual teríamos muito mais o que conversar", disse Mick, em seu primeiro ano na F1, pilotando a Haas.

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Amigo de longa data, Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), também já deu algumas declarações sobre o ex-piloto. Os dois trabalharam juntos nos tempos de Ferrari e, mesmo com a pandemia da Covid-19, o dirigente afirmou que visita o ex-piloto de duas a três vezes por mês.

"Essa é uma questão na qual eu serei extremamente reservado. Vejo Michael com muita frequência. Minha resposta é sempre a mesma — ele luta. Nós só podemos desejar que as coisas melhorem para ele e sua família", afirmou Todt.

Apesar disso, o dirigente garante que Michael acompanha a carreira do filho. O francês, fundamental na gloriosa história do pai na Fórmula 1, faz questão de estar sempre perto de Mick.

Antes das revelações de Todt, a última notícia que se teve de Schumacher foi dada por Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore, que durante muitos anos foi chefe do piloto alemão na Fórmula 1 e um dos grandes amigos dele.

Ela declarou que o heptacampeão mundial "não fala, só se comunica com os olhos. Só três pessoas podem vê-lo". Gregoraci também garantiu que a família Schumacher se mudou da Suíça para a Espanha. "Eles mudaram para a Espanha, e sua esposa fez um hospital na casa".

Em setembro do ano passado, o neurologista suíço Erich Riederer, proprietário de um centro neurológico em Zurique, concedeu uma entrevista em que declarou que o piloto provavelmente está em estado vegetativo. Para ele, Schumacher "está respirando, seu coração está batendo, ele provavelmente pode se sentar e dar pequenos passos com ajuda, mas não mais do que isso".

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