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Itapemirim decreta situação de emergência por falta de chuva

Só com o gado leiteiro, a Secretaria Municipal de Agricultura calcula que perda dos produtores já totaliza mais de R$ 6 milhões

Folha Vitória|Do R7

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A cidade de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo, decretou situação de emergência devido à falta de chuvas. O comunicado foi publicado no site oficial da prefeitur do município nesta sexta-feira (02). O decreto foi assinado pelo prefeito de Itapemirim, Antônio da Rocha Sales. 

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Na justificativa do decreto, são descritos prejuízos na atividade agropecuária, uma das sustentações da economia da cidade. A longa estiagem, desde o início do inverno em junho, provocou queda na produção leiteira, perdas de pastagens e lavouras, aumento no custo do alimento para o gado, além de agravar o crescimento das ocorrências de incêndios florestais. 

De acordo com a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural, 90% dos pecuaristas de Itapemirim tem como atividade a pecuária de leite, e houve diminuição na produção do leite de, aproximadamente, 2.080.311 no volume de litros em comparação ao semestre do ano de 2021, totalizando R$ 6.659.896,64 de perda para os produtores. 

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Já a atividade da pecuária, destinada à comercialização em arrobas de bovinos, teve diminuição referente à perda mensal do peso em arrobas com consequente perda em valor monetário real de, aproximadamente, R$ 8.137.675,00. Os técnicos da secretaria temem que o cenário possa se agravar até o final do ano.

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O decreto é válido por 180 dias e pede que todas as secretarias e órgãos municipais estejam concentrados em ações para responder ao cenário de estiagem e agilizar a recuperação das áreas territoriais afetadas.

O prefeito determinou que sejam adotadas todas as medidas necessárias para fornecer o alimento para o gado dos produtores, recuperação das pastagens e das produções agrícolas. 

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“Hoje, o município fornece farelo para o gado leiteiro, no entanto, com a situação crítica que estamos passando, pretendemos distribuir também o miojo”, afirmou Rocha Sales, ressaltando que tudo será feito conforme discussão e aprovação do conselho de agricultura. 

“Cada setor tem as suas necessidades e faremos o possível para minimizar o prejuízo dos munícipes”, finalizou.

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