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Jovem assassinada em Vitória havia conseguido a própria casa há uma semana, diz tia

Nicole Duarte Silva Cordeiro, de 20 anos, foi assassinada junto com Wellington Soledade Santana, de 26 anos, no bairro Andorinhas na madrugada da última quarta-feira (07)

Folha Vitória|Do R7

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A jovem de 20 anos, que foi assassinada junto com outro jovem no bairro Andorinhas, em Vitória, foi enterrada no cemitério de Maruípe. A tia da vítima contou que a menina havia conseguido a casa própria há uma semana.

A autônoma Lucia Kamila Duarte Silva é tia de Nicole Duarte Silva Cordeiro, de 20 anos. A jovem foi assassinada ao lado de Wellington Soledade Santana, de 26 anos, na madrugada da última quarta-feira (07). De acordo com Lucia, a sobrinha sempre foi uma menina alegre, divertida e amorosa. 

"Nicole era uma jovem muito reservada. Ela era muito família então gostava de estar junto com todo mundo, principalmente com a mãe, com os dois irmãos dela e o padrasto. Ela tinha uma relação de muito companheirismo com a irmã".

Filha do meio, Nicole sempre morou com a família, mas tinha o sonho de ter a própria casa. Há menos de uma semana, a jovem realizou esse sonho.

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"Ela levou o irmão dela nessa casa para pedir uma opinião para ele. Ela mostrou tudo. Mostrou fotos, decoração e disse como ficariam os móveis. Ela não fugiu de casa. Ela foi viver um sonho".

A jovem trabalhava como vendedora em um shopping há um ano e estava feliz com o emprego. Era graças a ele que Nicole estava prestes a realizar outro sonho: tirar a carteira de habilitação.

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Sempre sorridente e caseira, Nicole não tinha o costume de esconder coisas da família e nem de mentir. Mas, no dia do crime, segundo a tia, ela passou na casa da mãe e depois disse que estava indo para a casa nova.

"Ela chegou do serviço e passou na casa da minha irmã. Lá ela pegou a cachorrinha e mostrou as coisas que tinha acabado de comprar. Minha irmã conversou com ela, disse que o bairro estava perigoso e que era para ela ir direto para casa. Nicole concordou e disse que quando chegasse, iria avisar. Depois de uns minutos ela disse que tinha chegado, mas não falou onde".

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Nicole conheceu o rapaz, que foi assassinado junto com ela, no início desse ano, mas segundo a tia da menina, eles não eram namorados. 

Os dois estavam apenas se conhecendo. A tia e a família só souberam que a sobrinha estava com o jovem depois que o crime já havia acontecido.

"O meu cunhado chegou a ouvir os tiros, mas ninguém sabia de onde estava vindo ou o que era, então ninguém chegou a colocar o rosto para fora. Depois que acalmou tudo e tinha muita gente na rua, meu cunhado e minha irmã chegaram para ver o que havia acontecido. Eles ouviram um pedido de socorro porque ela ainda estava consciente. As pessoas se juntaram, colocaram ela dentro de um carro e levaram para o hospital. Ela estava reclamando de dor e dizendo que não ia aguentar".

A casa em que Nicole estava com Wellington fica no bairro Andorinhas, em Vitória, perto da residência de um tio da jovem. Era por volta das 4 horas quando mais de 50 tiros foram ouvidos por moradores da região. 

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos entraram pela porta da frente e começaram a atirar contra Wellington, o suposto alvo deles. Assustada, Nicole correu, mas foi baleada 30 vezes. 

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No local, marcas de tiros ficaram por todos os lados. Welington tinha passagens por tráfico de drogas e roubo. Ele deu entrada no sistema da Secretaria de Justiça do Estado em março de 2016 e um alvará de soltura foi emitido no mesmo dia. Em agosto de 2020 ele deu entrada de novo e só saiu em março deste ano. 

No momento do crime, até a Belinha, cachorrinha de estimação de Nicole que tinha mais de 7 anos foi morta a tiros pelos criminosos. Segundo a tia, a Pincher era uma das paixões da jovem.

Nicole foi velada e enterrada na manhã desta quinta-feira (08), no cemitério de Maruípe, em Vitória. Wellington também foi enterrado nesta manhã e no mesmo cemitério. 

O caso foi registrado e a Polícia Civil vai investigar o que motivou o crime e porque a jovem também foi assassinada. A polícia vai trabalhar para identificar os criminosos.

*Com informações da repórter Polyana Martinelli, da TV Vitória/RecordTV

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