Folha Vitória
Folha VitóriaAs mulheres seguem brigando - e muito! - por igualdade no mercado de trabalho. Por isso, algumas profissionais, que ocupam grandes cargos, tornaram-se referências para as demais. Atual vice-presidente da Cimed, Karla Marques Felmanas é prova dessa batalha e, para ela, um dos grandes desafios é lidar com o machismo desde a época da faculdade.
LEIA TAMBÉM: Ex-ambulante, empresária do ES hoje fatura R$ 6 milhões por ano
“Fica mais difícil quando você vai para áreas administrativas, financeiras e tecnológicas, embora a nossa participação esteja crescendo muito nesses espaços”, considera, completando: “Vou ainda a várias reuniões em que sou a única mulher, mas sempre me coloquei e reforcei que tenho competência para ocupar a cadeira em que eu estou”.
Premiada pela Forbes na categoria “Mulheres de Sucesso”, a toda-poderosa da gigante da saúde diz que muitas pessoas ainda questionam o seu cargo, para o que ela já tem uma resposta pronta.
“Meu pai vem de uma cultura muito machista e eu tive que conquistar meu espaço. Ele não me foi dado. Eu busquei essa cadeira e me orgulho de tê-la conquistado”, pontua.
Referência para as mulheres, a executiva destaca que vem valorizando a presença feminina dentro da própria instituição em que está. Segundo ela, atualmente a firma já tem quase 40% de gestão feminina - e a pretensão é chegar aos 50%.
“A presença feminina em grandes posições é uma conquista diária: cada vez que uma mulher assume um posto importante e se destaca, faz com que os outros pensem que está na hora de colocar uma mulher no cargo, porque é comprometida”, termina.