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Laser vaginal ameniza efeitos da menopausa e pode ajudar no pós-parto; saiba quando começar

De acordo com a ginegologista e sexóloga, Lorena Baldotto, não existe idade mínima para fazer procedimentos como o laser vaginal, por exemplo, mas geralmente ele é indicado para mulheres acima de 35 anos.

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Depois de a advogada Deolane Bezerra, viúva do MC Kevin, revelar que fará uma cirurgia para rejuvenescimento da região íntima, muitas mulheres correram para a internet para pesquisar um pouco mais sobre esses procedimentos. As opções de tratamentos são diversas, mas a pergunta é: quando começar?

De acordo com a ginegologista e sexóloga, Lorena Baldotto, não existe idade mínima para fazer procedimentos como o laser vaginal, por exemplo, mas geralmente ele é indicado para mulheres acima de 35 anos.

"É a partir dessa idade que começamos a reduzir de forma até considerável a produção de colágeno e também de estrogênio que, por consequência, leva ao ressecamento, desconforto urinário, irritação e até dores durante as relações sexuais, e todos esses problemas são tratados e reduzidos e até sanados com o laser vaginal", explicou a especialista.

Lorena explicou ainda que o procedimento é feito em consultório e dura poucos minutos. Por ser realizado com anestesia local, a especialista afirma que o lase vaginal é praticamente indolor. 

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Técnica também pode ajudar mulheres no pós-parto

Mulheres com menos idade também podem se beneficiar com a técnica, principalmente quando a queixa é a sensação de alargamento vaginal após o parto normal.

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Lorena Baldotto explicou que o tratamento com laser libera energia e calor na região íntima e estimula a produção de colágeno e elastina, promovendo melhoria na flacidez e no fluxo sanguíneo na região. 

"Dessa forma, é possível reduzir a sensação de alargamento e flatos vaginais, esse protocolo também pode ser usado para aquelas que perdem urina", afirmou a ginecologista e sexóloga.

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Laser pode amenizar sintomas da menopausa

Mais que estética, o rejuvenescimento íntimo ajuda a controlar e amenizar os impactos da menopausa no corpo da mulher. A especialista afirmou que é possível melhorar a lubrificação vaginal usando o protocolo de atrofia. 

Além disso, o laser possibilita melhorar o desconforto na relação causado pela menopausa, falência hormonal e pras pessoas que não podem usar hormônio devido ao câncer de mama.

"Se você já começou a sentir os sintomas da atrofia vaginal, como lubrificação ruim, ressecamento, incontinência urinária e dores na relação sexual, esta é uma ótima hora para procurar saber mais sobre esse procedimento", disse.

Leia também: Mulheres resgatam autoestima com procedimentos estéticos na região íntima

Menopausa afeta o corpo da mulher como um todo e precisa de acompanhamento multidisciplinar

Segundo a dermatologista Sandra Federici, a perda hormonal acarreta inúmeras alterações no corpo, como ressecamento da pele , unhas quebradiças, queda de cabelo com fios mais finos e quebradiços e aumento da flacidez, e por isso é importante ter um olhar multidisciplinar sobre a situação.

De acordo com a dermatologista, quanto mais cedo iniciado qualquer tratamento, melhor resposta a mulher pode ter. 

Sandra explica que com relação à pele, é importante procurar um especialista para prescrever uma rotina de cuidados diários com sabonetes, ácidos, nutritivos e proteção solar. Além de fazer suplementação com vitaminas e colágeno, e iniciar as abordagens terapêuticas para flacidez.

"Usamos associações técnicas, pois sabemos que estímulos diferentes geram resultados superiores. Ultrassom microfocado, lasers ablativos e não ablativos, bioestimuladores, promovem estímulo do colágeno com efeito Lifting, melhora da textura e coloração da pele", explica.

Além disso, ela chama atenção para a atualização da toxina botulínica, que é muito importante e deve ser realizada de 4 a 5 meses.

"Para flacidez corporal associamos bioestimuladores, ultrassom microfocado , radiofrequência e ondas acústicas, tudo deve respeitar uma ordem e por isso fazemos programas corporais", enfatiza Sandra.

"Em relação às queixas íntimas das mulheres, observamos ressecamento íntimo, flacidez dos grandes lábios e incontinência urinária leve. Para isso, realizamos o laser Athena que estimula o colágeno da parede intravaginal dando mais conforto durante a relação e melhorando em muito a qualidade de vida da paciente", afirmou.

Este aparelho deve ser realizado por uma ginecologista e a paciente deve ter um preventivo atualizado de, no mínimo, 4 meses.

Leia mais: Veja como acompanhamento profissional pode ajudar nos sintomas da menopausa

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