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MPES denuncia mulher que abraçou marido para que amante o matasse em Castelo

Thayla Bonicenha Crivellari e o amante, Françoa de Souza Calabianqui, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e fraude processual

Folha Vitória|

Folha Vitória
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O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) ofereceu à Justiça denúncia contra uma mulher e o amante dela, suspeitos de tramar o assassinato do marido da acusada. O crime aconteceu no último dia 25, na localidade de Monte Alverne, zona rural de Castelo, no sul do estado.

Thayla Bonicenha Crivellari e Françoa de Souza Calabianqui foram denunciados, pela Promotoria de Justiça de Castelo, por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, já que, segundo as investigações, os dois teriam tentado forjar uma cena de latrocínio — roubo com morte — para tentar despistar os policiais.

Alexandro Fim foi morto por asfixia, por volta das 22 horas do dia 25 de julho. De acordo com as investigações, Thayla abraçou o marido para que Françoa, amante da mulher, pudesse estrangular Alexandro.

Segundo as investigações, os dois suspeitos mataram a vítima para assegurar a continuidade do relacionamento extraconjugal entre eles e para que pudessem se apropriar do patrimônio de Alexandro, conforme relatado na denúncia.

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Além de pedir que os denunciados sejam julgados perante o Tribunal do Júri e condenados, o Ministério Público requer que a sentença estabeleça um valor mínimo para reparação dos danos causados aos familiares da vítima.

Atualmente, Thayla está presa no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI). Já Françoa está no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI). Eles foram detidos dois dias após o crime.

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Plano tramado

Inicialmente, segundo a polícia, a esposa da vítima contou que o marido morreu após um assalto na casa deles. No entanto, as investigações concluíram que o plano foi tramado pela suspeita e pelo amante. 

Depois de presa, a esposa da vítima contou que combinou o crime com o amante por telefone.

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Segundo a suspeita, na noite do dia 25 de julho, ela chamou o amante para ir até a casa dela. No local, abraçou o marido e, por trás, o amante estrangulou a vítima até a morte.

Com o objetivo de simular uma cena, a mulher teria ligado para os pais e falado que a casa tinha sido assaltada, que estava presa no quarto e que os pertences teriam sido levados pelos supostos bandidos.

A polícia, no entanto, constatou que as informações eram falsas. A mulher teria se trancado no quarto, fechado a porta e os pertences que, supostamente, teriam sido levados, na verdade estavam escondidos dentro da casa.

Confrontada pela polícia, ela confessou que participou do homicídio do marido e que simulou o latrocínio. 

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