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Organização criminosa que usava documentos falsos em comércios e bancos do ES é presa

O grupo teria aplicado golpes em pelo menos em três municípios capixabas: São Mateus, Nova Venécia e Boa Esperança. Outros suspeitos...

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Cinco homens e uma mulher suspeitos de integraram uma organização criminosa especializada em estelionato foram presos nesta semana em Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo. Segundo a polícia, o grupo usava documentos falsos para aplicar golpes em comércios e bancos de cidades da região.

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Entre os suspeitos, cinco presos são de São Paulo e um de Goiás. De acordo com as investigações, após realizarem compras e empréstimos, os suspeitos seguiram para outras cidades para dar sequência ao crime. Eles teriam aplicado golpes em pelo menos em três municípios capixabas: São Mateus, Nova Venécia e Boa Esperança.

Os suspeitos foram presos em uma ação da equipe da Delegacia de Boa Esperança e da Polícia Militar na última terça-feira (31). O delegado Wilian Dobrovosk explicou que os suspeitos presos recebiam documentos falsos de outra pessoa, que ainda não foi identificada, para aplicar os golpes.

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"Com os documentos falsos (RG, comprovante de renda e de residência), eles iam de cidade em cidade para comprar em lojas por meio de crediário, para que não precisassem desembolsar nenhum valor. Eles faziam aquisição de produtos no limite do crediário e não pagavam", detalhou.

Segundo o delegado, os suspeitos também abriram contas em banco e tentavam empréstimos. Parte do valor era enviado para a pessoa que conseguia o documento falso para o grupo.

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A polícia descobriu a quadrilha depois que o gerente de uma loja desconfiou de um dos envolvidos e procurou a Polícia Militar.

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"O gerente de uma loja de eletrodoméstico desconfiou quando um dos envolvidos foi até o estabelecimento para adquirir uma linha de crédito. Ele sempre comprava no crediário. O cadastro foi recusado por indicativo de fraude", disse o delegado.

O gerente ficou ainda mais intrigado quando percebeu que o suspeito tinha contradições. 

"Os estelionatários são pessoas que, normalmente, conversam bastante. No comércio, ele falou que estava na casa de parentes e depois disse que estava em um hotel", explicou o delegado.

O comerciante conversou com a Polícia Militar, que esteve no local indicado pelo suspeito e descobriu que já havia uma televisão de 65 polegadas na recepção. A Polícia Civil foi acionada.

A corporação pediu autorização da Justiça para entrar no quarto do suspeito e, no mesmo dia, foi autorizado. No local, os policiais encontraram documentos falsos, 14 celulares e 36 chips de operadoras.

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O delegado explicou que alguns produtos ficaram com os suspeitos. Outros são vendidos. Segundo a polícia, pelo menos dois celulares teriam sido vendidos para que os suspeitos comprassem drogas.

A polícia acredita que outras vítimas podem aparecer nos próximos dias, quando as empresas que concederam crediário aos suspeitos não receberem o pagamento. As investigações vão continuar para identificar outros envolvidos no crime.

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